Economia

Economática: lucro de empresas abertas sobe 10,2%

Em variação porcentual, dos 21 setores analisados, o químico teve o maior avanço no período, com nove empresas somando lucro de R$ 1,12 bilhão, 435,9% acima do terceiro trimestre de 2012

Publicado em 18/11/2013 às 13:35

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A safra de balanços do terceiro trimestre deste ano apresentou lucro 10,2% maior na comparação com igual período de 2012 em valores nominais, somando R$ 39,0 bilhões. O universo avaliado pela consultoria Economática inclui 320 empresas de capital aberto brasileiras. Sem os resultados de Petrobras e Vale, a variação seria um crescimento de 4,4%.

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Ainda de acordo com o estudo, entre as empresas mais lucrativas, três são do setor bancário, que acumulou alta de 11,1% ante o terceiro trimestre de 2012, para R$ 12,54 bilhões, reunindo 25 empresas. Em valores nominais, o top 5 das mais lucrativas é formado por Vale (R$ 7,95 bilhões, 138,9% maior que no 3tri12), Itaú Unibanco (R$ 4,28 bilhões, +27,1%), Petrobras (R$ 3,395 bilhões, queda de 39%), Bradesco (R$ 3,064 bilhões, +7%) e Banco do Brasil (R$ 2,704 bilhões, 0,9% menor).

Em variação porcentual, dos 21 setores analisados, o químico teve o maior avanço no período, com nove empresas somando lucro de R$ 1,12 bilhão, 435,9% acima do terceiro trimestre de 2012. Em seguida, siderurgia e metalurgia apresentou crescimento porcentual de 370,8%, com 17 empresas.

Na ponta oposta, o setor de petróleo e gás, com cinco empresas entre elas Petrobras, teve queda de 47,4% na lucratividade, para R$ 2,99 bilhões no terceiro trimestre de 2013; seguido pela atividade de locação de imóveis (9 empresas), com queda de 37,6%. O de construção (20 empresas) ficou com queda de 24,9% no período.

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A safra de balanços do terceiro trimestre deste ano apresentou lucro 10,2% maior na comparação com igual período de 2012 em valores nominais, somando R$ 39,0 bilhões (Foto: Divulgação)

A Economatica explica que os demonstrativos usados na pesquisa são os originais disponíveis na base de dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e não os por ventura reapresentados nem pro-forma, "portanto pode estar prejudicada a comparação de valores de empresas que tiveram fusões ou cisões no período". Também foram excluídas da amostra para evitar dupla contagem empresas cujo principal ativo são ações de outra empresa participante da pesquisa.

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