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Economia

Dólar encosta em R$ 2,65 e fecha na maior cotação em quase dez anos

O dia foi marcado pela volatilidade no mercado financeiro. Durante toda a sessão, a moeda operou em alta

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 11/12/2014 às 19:02

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Em mais um dia de turbulência no mercado financeiro, a moeda norte-americana voltou a bater recorde. O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 2,648 com alta de R$ 0,035 (1,34%). O valor é o mais alto desde 4 de abril de 2005, quando a cotação tinha fechado em R$ 2,659.

O dia foi marcado pela volatilidade no mercado financeiro. Durante toda a sessão, a moeda operou em alta, mas o movimento se intensificou por volta das 13h30. Na máxima do dia, por volta das 14h, a moeda chegou a atingir R$ 2,649. O dólar acumula alta de 2,96% em dezembro e de 12,31% no ano.

Desde a reeleição da presidenta Dilma Rousseff, o dólar tem registrado grande volatilidade. A cotação não caiu mesmo após a confirmação da nova equipe econômica, com Joaquim Levy no Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa no Ministério do Planejamento e Alexandre Tombini no Banco Central.

O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 2,648 (Foto: Agência Brasil)

A instabilidade é agravada pelo cenário externo, principalmente depois que o Federal Reserve (Fed), o Banco Central norte-americano, encerrou o programa de injeções de dólares na economia mundial motivado pela recuperação do emprego nos Estados Unidos.

O dólar não tem caído apesar de o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) ter aumentado a taxa Selic (juros básicos da economia) para 11,75% ao ano. Em tese, os juros domésticos mais altos ajudam a derrubar o dólar porque ampliam a diferença das taxas brasileiras em relação às dos Estados Unidos, tornando o Brasil mais atrativo para os aplicadores internacionais.

Depois de três dias seguidos de queda, a Bolsa de Valores fechou em alta esta quinta-feira. O Ibovespa, índice da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou a sessão com alta de 0,63%, mas continua abaixo de 50 mil pontos, o que não ocorria desde março deste ano. As ações da Petrobras, as mais negociadas, caíram 0,09% e ficaram praticamente estáveis.

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