Economia

Comissão Europeia diz que lutará "até último segundo" por acordo na Grécia

Após sucessivos fracassos nas negociações em torno do refinanciamento da dívida, os líderes do bloco europeu têm manifestado pouco otimismo em relação a um acordo

Publicado em 12/07/2015 às 14:16

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O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, disse hoje (12), em Bruxelas, na Bélgica, que lutará "até ao último milésimo de segundo" para se chegar a um acordo que mantenha a Grécia na Zona Euro.

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"Lutarei até ao último milésimo de segundo por um acordo e espero que cheguemos a um entendimento", disse Juncker na entrada da reunião dos líderes do bloco. Os ministros das Finanças da Zona do Euro retomaram na tarde de hoje, horário local (manhã no Brasil), encontro que discute um terceiro programa de assistência à Grécia.

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Após sucessivos fracassos nas negociações em torno do refinanciamento da dívida, os líderes do bloco europeu têm manifestado pouco otimismo em relação a um acordo. Há posições divergentes entre os países, sendo esperado que saiam pedidos de implementação de reformas concretas à Grécia. As reformas que devem ser sugeridas pela União Europeia poderão ser analisadas pelo Parlamento grego já nesta semana e discutidas na cúpula da Zona Euro.

Em meio às discussões para a solução da crise grega, a agência de classificação de risco Moody's considera que a evolução do destino da Grécia não vai implicar em uma queda na classificação de risco (rating) dos bancos dos países periféricos, mas alerta que a situação é volátil e pode mudar rapidamente.

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Em nota de análise sobre a situação grega, analistas de uma das maiores agências de rating do mundo dizem que esperam "para já” que o impacto de qualquer instabilidade adicional nos bancos dos países periféricos europeus - Itália, Espanha, Portugal e Irlanda - se mantenha relativamente contido e não implique uma ação imediata na colocação do país.

Na nota, assinada pelo diretor do departamento de análise bancária, Nick Hill, a Moody's acrescenta que a situação é “altamente política e continua fluida” e que, por isso, a análise pode mudar rapidamente.

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