Economia

Cade aprova compra da corretora Easynvest pelo Nubank

Esta é a terceira aquisição do Nubank em 2020

Folhapress

Publicado em 27/10/2020 às 19:40

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O Nubank é a segunda maior emissora de cartão de crédito do Brasil / Divulgação/Nubank

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O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou, sem restrições, a aquisição da corretora Easynvest pelo Nubank. A decisão, assinada pelo superintendente-geral do Cade, Alexandre Cordeiro Macedo, foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (27).

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O negócio foi divulgado no início de setembro. Com a aquisição, o banco digital entra no mercado de investimentos, em um momento de juro baixo e grande demanda por ativos de risco.

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Apesar da aprovação de Macedo, ainda podem haver contestações sobre o negócio no Cade. Além disso, a compra depende da aprovação do Banco Central.

As empresas estipulam que o negócio seja finalizado em março, seis meses após o anúncio da aquisição.

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Por enquanto, clientes de uma plataforma não terão acesso à outra, mas o objetivo é integrar os serviços no futuro. Esta é a terceira aquisição do Nubank em 2020. O banco comprou a consultoria de tecnologia Plataformatec no começo do ano e adquiriu a empresa americana de engenharia de software Cognitect há dois meses.

Fundada em 1968, a Easynvest tem 1,5 milhão de clientes e mais de R$ 23 bilhões em ativos sob custódia. Seus acionistas, como o fundo de private equity (fundo de capital privado) Advent, se tornarão investidores do Nubank.

A corretora se destaca por não ter taxa de corretagem para investimento em renda fixa e garante que, até a aprovação do negócio pelos reguladores, os custos para clientes não mudam.

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Com a preferência por serviços digitais na pandemia, o Nubank foi de 19 milhões de clientes no começo do ano para cerca de 30 milhões em setembro. A fintech brasileira reduziu seu prejuízo no primeiro semestre para R$ 95 milhões ante uma perda de R$ 140 milhões no mesmo período de 2019.

O Nubank é a segunda maior emissora de cartão de crédito do Brasil, atrás apenas do maior banco do país, o Itaú Unibanco, segundo análise do UBS.

Recentemente, o banco levantou US$ 300 milhões (R$ 1,6 bilhão) em investimento, de acordo com documento protocolado na Securities and Exchange Commission (SEC), regulador do mercado de capitais dos Estados Unidos, em junho. Foram cinco investidores, não identificados.

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Os atuais investidores incluem TCV, Tencent Holdings Ltd, DST Global, Sequoia Capital, Dragoneer, Ribbit Capital, Kaszek e Thrive Capital.

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