O total devolvido já ultrapassa R$ 12,22 bilhões, enquanto outros R$ 9,73 bilhões continuam à espera dos proprietários / Pixabay
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Os brasileiros recuperaram R$ 455,68 milhões em valores esquecidos no sistema financeiro apenas em setembro de 2025, segundo dados atualizados do Banco Central (BC).
Desde o lançamento do Sistema de Valores a Receber (SVR), o total devolvido já ultrapassa R$ 12,22 bilhões, enquanto outros R$ 9,73 bilhões continuam à espera dos proprietários.
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O SVR é a plataforma onde cidadãos e empresas podem verificar gratuitamente se têm dinheiro parado em contas bancárias encerradas, consórcios, cooperativas de crédito e outras instituições financeiras.
A consulta inicial é simples e pode ser feita apenas com CPF e data de nascimento ou, no caso de empresas, com CNPJ e data de abertura.
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Inicialmente, é preciso acessar o site do Banco Central e seguir as instruções. Caso haja saldo disponível, o usuário deve acessar o sistema com conta Gov.br — nos níveis prata ou ouro, com autenticação em duas etapas — para visualizar o montante, a origem dos valores e as instruções de resgate.
O dinheiro pode ser solicitado diretamente à instituição financeira ou pelo próprio sistema.
Desde maio de 2025, o Banco Central oferece a opção de solicitação automática de resgate, voltada exclusivamente para pessoas físicas com chave Pix do tipo CPF. Essa função permite que o crédito seja depositado automaticamente na conta do cidadão assim que novos recursos forem identificados.
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Podem existir valores esquecidos em casos como:
Contas-correntes e poupanças encerradas
Grupos de consórcio finalizados
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Tarifas ou cobranças indevidas
Saldos em cooperativas de crédito
Contas de pagamento inativas
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Recursos de corretoras e distribuidoras encerradas
O levantamento do BC mostra que até o fim de setembro, mais de 34 milhões de brasileiros já haviam recuperado valores. Apesar disso, 53 milhões de pessoas e empresas ainda não sacaram o que lhes pertence. A maioria possui pequenas quantias: 64,6% dos beneficiários têm até R$ 10 a receber.
O BC reforça que o serviço é gratuito e que não envia links nem entra em contato direto com os usuários. O órgão alerta que golpistas têm se passado por representantes para tentar coletar dados pessoais. A orientação oficial é acessar o SVR apenas pelo site do Banco Central e nunca compartilhar senhas ou informações sigilosas.
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* Com informações da Agência Brasil