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Economia

Bens finais puxaram alta do IGP-M em dezembro, diz FGV

Nos bens finais, o subgrupo de alimentos in natura registrou queda menos intensa nesta prévia, com variação de -2,72%, ante -3,98% na primeira apuração de novembro

Publicado em 10/12/2013 às 12:43

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A aceleração dos preços entre os bens finais e os produtos agrícolas, no atacado, e dos preços ao consumidor levaram a primeira prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de dezembro a indicar leve avanço. O indicador, divulgado nesta terça-feira, 10, Fundação Getulio Vargas, registrou alta de 0,32%, contra 0,30% na primeira prévia de novembro.

Nos bens finais, o subgrupo de alimentos in natura registrou queda menos intensa nesta prévia, com variação de -2,72%, ante -3,98% na primeira apuração de novembro. Isso ajudou a acelerar os preços dos bens finais, que tiveram leve alta de 0,02%, ante -0,22% na primeira prévia do mês passado.

Nos produtos agrícolas, ganharam força os preços do café em grão (-6,06% para 2,07%), do milho em grão (0,07% para 4,29%) e da laranja (0,51% para 10,38%), além da soja (1,39% para 1,89%). Apesar disso, esses itens (que fazem parte do grupo de matérias-primas brutas) não conseguiram fazer frente a desacelerações importantes nos preços do minério de ferro (3,56% para 0,47%), cana-de-açúcar (0,52% para -1,45%) e suínos (7,43% para -2,57%). Com isso, as matérias-primas brutas tiveram variação de 0,81%, contra 1,09% na primeira prévia de novembro.

Os bens intermediários também desaceleraram para 0,03%, contra 0,11% na primeira prévia do mês passado, puxados pelos componentes para manufatura (0,28% para -0,01%).

A aceleração dos preços entre os bens finais e os produtos agrícolas, no atacado, e dos preços ao consumidor levaram a primeira prévia do IGP-M de dezembro a indicar leve avanço (Foto: Divulgação)

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou alta de 0,47% na primeira prévia de dezembro. Em igual período do mês anterior, a taxa foi de 0,39%. Quatro das oito classes de despesas componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (0,17% para 0,93%). Também aceleraram os grupos: Vestuário (0,42% para 0,81%), Despesas Diversas (0,13% para 0,60%) e Alimentação (0,55% para 0,61%).

Em contrapartida, duas classes de despesa perderam força nos preços: Habitação (0,47% para 0,34%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,47% para 0,42%). Os grupos Transportes e Comunicação repetiram as taxas de variação registradas na última apuração, 0,16% e 0,36%, respectivamente. Vale ressaltar a aceleração da gasolina (-0,41% para 0,03%), já no período pós-reajuste.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, na primeira prévia de dezembro, taxa de variação de 0,36%, acima do resultado do mês anterior, de 0,15%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços avançou 0,26%, contra 0,32% no mês anterior. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,44%, em dezembro. No mês anterior, este índice não registrou variação.

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