ENERGIA

Aumento da produção de painéis solares reduz prazo para retorno do investimento

Painel solar ficou 40% mais barato em 2023

Nilson Regalado

Publicado em 10/01/2024 às 09:57

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A previsão é que mais de um terawatt de capacidade de fabricação de equipamentos esteja online ao fim de 2024 / American Public Power Association / Unsplash

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O Portal Solar, especializado no mercado de energia gerada pelo sol, concluiu que o preço médio dos painéis solares caiu 40% no Brasil em 2023. A redução no preço final aos consumidores foi puxada principalmente pelo aumento da capacidade produtiva chinesa, que detém 90% da produção mundial de painéis solares. E isso diminuiu o prazo de retorno do investimento (payback) entre 10% e 20% aos brasileiros que adotaram a geração própria de energia solar em 2023, mesmo com a entrada em vigor das novas regras de cobrança pelo uso da rede elétrica na geração distribuída.

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“Fica evidente que o ganho de escala de produção global, o aumento de eficiência dos painéis solares e a consequente queda no preço final da tecnologia elevam a atratividade e as vantagens da energia solar aos consumidores no País, explicou o CEO do Portal Solar, Rodolfo Meyer.

Segundo simulações feitas pelo Portal Solar, em uma residência que gasta uma média de R$ 500 na conta luz, a instalação de energia solar no telhado custa em torno de R$ 15 mil, com um payback de 45 meses. O preço final e o tempo de retorno variam de acordo com a região do País.

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A previsão é que mais de um terawatt de capacidade de fabricação de equipamentos esteja online ao fim de 2024, o que significa que a produção da China será suficiente para atender a procura global até 2032.

Segundo Meyer, esse cenário deve manter a pressão pela queda no preço dos equipamentos, tornando o investimento ainda mais atrativo, mesmo com o aumento do imposto de importação dos painéis solares. “Os preços dos painéis chineses devem atingir o patamar mais baixos da história”, revela o executivo.

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