Economia

Abrasce: vendas em shoppings devem crescer 9% em 2014

Em 2013, a associação começou com uma projeção de incremento de 12%, passou para 10% no meio do ano e registrou alta de 8,6%

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 30/01/2014 às 12:42

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A desaceleração do crescimento do faturamento dos shoppings em 2014 será decorrente do recuo do crescimento da economia brasileira. Para o ano, a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) prevê um avanço de 8% a 9% nas vendas brutas, para R$ 140 bilhões. Em 2013, a associação começou com uma projeção de incremento de 12%, passou para 10% no meio do ano e registrou alta de 8,6%, para R$ 129,2 bilhões. Em 2012 ante 2011, esse porcentual de crescimento chegou a 10,18%.

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"A desaceleração do crescimento do faturamento é consequência direta da desaceleração da economia. Não estamos sendo conservadores: é que de um modo geral, o consumidor está meio pessimista, menos confiante", declarou o presidente da Abrasce, Luiz Fernando Veiga.

Segundo ele, não dá para saber ainda o efeito da Copa do Mundo nas vendas dos shoppings. "Há a perspectiva de um impacto positivo, pela calmaria que se espera para o período. Mas se ocorrer muitas manifestações, os consumidores podem deixar de ir aos estabelecimentos. Entretanto, pela experiência, o desempenho dos shoppings é sempre maior do que a da economia e dos setores varejistas", ressaltou.

As vendas em shoppings devem crescer 9% em 2014 (Foto: Matheus Tagé/DL)

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Inaugurações

As expectativas para as inaugurações seguem o otimismo de 2013. No ano passado, foram inaugurados 38 empreendimentos, recorde histórico. Para 2014, a previsão é de 43 novos shoppings, 30 deles em cidades que não são capitais. "Veremos, pela primeira vez, no levantamento de todo o País, que serão mais estabelecimentos em municípios não-capitais do que em capitais. Os prefeitos querem cada vez mais estabelecimentos comerciais em seus municípios para não perder receita para as cidades vizinhas que possuem shoppings. Os empreendimentos também recolhem impostos às cidades", explicou Veiga. Em 2013, 50% dos estabelecimentos estavam nas capitais e 50% em outras cidades.

Apesar do movimento, o presidente da Abrasce vê que ainda há espaço para construções de shoppings nas capitais. "Há bairros carentes de estabelecimentos. Os empreendedores estão de olho também nessa oportunidade", disse.

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