Economia

5 dicas para sair do vermelho e entrar em 2026 com mais dinheiro no bolso

Com boa parte das famílias endividadas, especialista ensina a rever gastos, cortar desperdícios e definir objetivos realistas

Nathalia Alves

Publicado em 09/09/2025 às 18:00

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5 passos para sair do vermelho e entrar em 2026 com dinheiro no bolso / Divulgação/Pixels

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Com a aproximação do final do ano, o tema finanças já ocupa a mente da maior parte dos brasileiros, com a preocupação de como se organizar para evitar terminar 2025 no vermelho. E essa é uma inquietação compreensível diante do cenário econômico do país.

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De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mais de 78% das famílias brasileiras estão endividadas em 2025.

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O custo de vida crescente e a dificuldade de organizar as finanças pessoais com um orçamento limitado colocam muitas pessoas em situação de inadimplência. Cerca de 30,2% das famílias têm contas em atraso. 

Além disso, segundo IBGE, o rendimento médio real do trabalhador brasileiro caiu 1,4% no segundo trimestre de 2025. Em paralelo, a taxa Selic segue em 10,25% ao ano, o que encarece o crédito, especialmente o rotativo do cartão, que já ultrapassa 450% ao ano em algumas instituições, segundo o Banco Central. Assim, para quem não quer passar aperto, a hora de se planejar é agora.

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Diante desse contexto, o especialista em finanças Resende Neto orienta sobre como planejar metas mesmo com renda limitada e pouco tempo. E a palavra-chave é cortar desperdícios. Para ele, ainda é possível obter bons resultados nos últimos meses do ano com um ajuste financeiro adequado.

“O segundo semestre é como uma reta final: quanto antes a pessoa corrigir a rota, mais rápido vai colher os resultados. Não é preciso esperar a virada do ano para começar a mudança”, comenta.

Confira abaixo cinco passos para começar 2026 sem dívidas e com o orçamento protegido das despesas típicas de fim de ano, como festas, férias e impostos.

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1º Passo: Diagnostique suas finanças - Pexels
1º Passo: Diagnostique suas finanças - Pexels
2º Passo: Faça cortes inteligentes - Pexels
2º Passo: Faça cortes inteligentes - Pexels
3º Passo: Defina metas concretas - Pixabay
3º Passo: Defina metas concretas - Pixabay
4º Passo: Estabeleça limites para seu padrão de vida - Pexels
4º Passo: Estabeleça limites para seu padrão de vida - Pexels
5º Passo: E para quem já está endividado? Invista em renegociação e a reorganização das dívidas mais caras - Pexels
5º Passo: E para quem já está endividado? Invista em renegociação e a reorganização das dívidas mais caras - Pexels

1º Passo: Diagnostique suas finanças

O primeiro passo, segundo Resende, é identificar como está sua situação financeira. Isso inclui listar todas as fontes de renda e todas as despesas — fixas e variáveis. Para economizar, é preciso saber exatamente quanto se ganha e para onde o dinheiro está indo, evitando assim vazamentos silenciosos e dívidas inevitáveis.

Use agendas, planners ou aplicativos de controle financeiro para registrar seus gastos. O controle pode ser feito em caderno, planilha ou app, mas o especialista recomenda soluções digitais simples, como o EnriclassApp, que permite lançar despesas diretamente pelo WhatsApp.

2º Passo: Faça cortes inteligentes

Com o diagnóstico em mãos, identifique gastos que não trazem retorno real — ou seja, desperdícios. Assinaturas não utilizadas, tarifas bancárias desnecessárias, planos de streaming duplicados, compras por impulso e delivery frequente são exemplos clássicos.

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“Cortar gastos não é viver pior — é direcionar seu dinheiro para o que realmente importa. Qualidade de vida é ter paz, não ansiedade por conta atrasada”, afirma Resende.

3º Passo: Defina metas concretas

Além de organizar e cortar, é crucial estabelecer metas realistas e com prazos definidos. Em vez de promessas vagas como “vou guardar dinheiro”, defina objetivos claros, como “acumular R$ 2 mil em seis meses”. Metas mensuráveis tornam o plano tangível e motivador.

4º Passo: Estabeleça limites para seu padrão de vida

Resende reforça a importância de definir limites para despesas essenciais, como moradia, transporte, alimentação e saúde. O ideal é que esses gastos não ultrapassem 55% da renda líquida.

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“Se a gente aprendesse desde o primeiro salário a viver com até 55% da nossa renda, a realidade financeira das famílias seria outra. A maioria dos problemas vem do descontrole na base, não da falta de renda.”

5º Passo: E para quem já está endividado?

Para quem já está com dívidas, o caminho começa com a renegociação e a reorganização das dívidas mais caras, especialmente cartão de crédito e cheque especial.

“A prioridade é estancar o sangramento. O ideal é quitar as dívidas da mais cara para a mais barata, mas também começar a construir uma reserva, mesmo que pequena”, orienta.

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Segundo ele, a estrutura ideal para retomar o controle financeiro é baseada em três pilares: Reorganizar as dívidas, montar uma microreserva de emergência e implementar um método de controle financeiro diário.

Em vídeo, Resende Neto aborda com mais detalhes como sair das dívidas e reorganizar as finanças de forma efetiva e quantitativa, confira!

 

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