02 de Dezembro de 2023 • 12:41
A Operação Escudo também foi abordada na conversa / Diário do Litoral
Câmeras na farda de policiais militares é o tema do Podpovo desta quinta-feira (28). O repórter Carlos Ratton conversa com o ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo Cláudio Aparecido da Silva e o advogado de Direitos Humanos Rui Elizeu de Matos Pereira. A Operação Escudo também foi abordada na conversa. Confira!!
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Operação Escudo
“O Estado não levou educação para aqueles lugares, não levou saneamento básico, saúde, não levou cultura. O Estado levou violência e desordem”. A afirmação é do Cláudio Aparecido da Silva, o ouvidor da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Ele esteve no Diário do Litoral na quinta-feira (21) para a gravação do PodPovo e falou sobre a Operação Escudo, iniciada em julho na região.
Ao ser questionado sobre a Operação Escudo, Cláudio se mostrou desapontado com o resultado. “Nosso balanço é muito negativo. Uma vez que 28 pessoas morreram em uma operação que não foi planejada, que não foi transparente e que levou inseguranças para territórios extremamente vulneráveis da Baixada Santista”, afirma.
A Operação Escudo foi iniciada em 28 de julho, dia seguinte à morte do soldado Patrick Bastos Reis, da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar). O agente foi baleado durante patrulhamento em Guarujá. A primeira fase da Operação Escudo foi encerrada pelo governo do Estado de São Paulo em 5 de setembro. Nela, 28 civis foram mortos durante a ação.
O ouvidor informou que a operação poderia ter sido feita de muitas formas diferentes.
“Nós estamos em um Estado que tem a polícia mais estruturada. Inteligência aqui não é apenas uma palavra. Nós temos muitas condições de atuar com inteligência e poderíamos ter descoberto os assassinos do soldado sem necessariamente ter feito tudo que foi feito”, revela.
Uma grande insatisfação de Cláudio em relação a Operação Escudo foi o fato de os policiais envolvidos na ação não estarem usando câmeras em suas fardas.
Para ele, isso teria feito diferença. “A gente poderia ter feito a ação muito mais planejada e também com muito mais transparência, por exemplo, fazendo com que os policiais que atuaram todos os dias na operação tivessem atuado com câmeras corporais”, relatou.
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