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Aplicativos especializados e o acesso às configurações do roteador por meio de um navegador web permitem identificar e monitorar a conexão com a internet
Dispositivos desconhecidos podem comprometer a velocidade e a segurança da rede doméstica / Freepik
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A sua rede Wi-Fi pode estar sendo utilizada por dispositivos desconhecidos — e talvez você nem imagine —, afetando diretamente a velocidade e a qualidade da conexão.
Por isso, identificar quantos aparelhos estão conectados é essencial para manter o controle do uso da banda larga e evitar que invasores utilizem o sinal sem permissão.
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O primeiro passo para saber o número exato de dispositivos conectados é usar aplicativos especializados, disponíveis tanto para celulares quanto para computadores.
Entre as opções mais populares estão esses 3 aplicativos:
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Essas ferramentas permitem escanear a rede e exibem uma lista detalhada de todos os dispositivos conectados.
Para usar um desses aplicativos, é preciso baixá-lo na loja correspondente — Google Play, no caso de celulares Android, ou App Store, para dispositivos iOS.
Depois de instalado, basta abrir o app e executar a varredura da rede Wi-Fi à qual o dispositivo está conectado.
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Ao final do processo, a ferramenta exibirá uma lista completa dos dispositivos conectados, com informações técnicas relevantes como endereço IP, endereço MAC e, em alguns casos, o nome identificador do dispositivo.
A análise dessa lista ajuda a detectar a presença de aparelhos estranhos. Vale lembrar que nela aparecem não só computadores e celulares, mas também outros dispositivos conectados, como o próprio roteador, impressoras sem fio e aparelhos de streaming, como o Chromecast.
Para identificar conexões suspeitas, basta comparar a lista gerada pelo aplicativo com os dispositivos que você reconhece como seus.
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Outra forma de conferir os dispositivos conectados é acessar diretamente as configurações do roteador pelo navegador.
Esse método permite gerenciar diversos aspectos da rede, incluindo a visualização dos aparelhos conectados em tempo real.
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O procedimento começa abrindo um navegador em qualquer dispositivo e digitando na barra de endereços o IP do roteador. Os endereços mais comuns são:
Se você não souber o endereço exato, ele pode ser encontrado na etiqueta do roteador, no manual do usuário, ou por meio dos comandos ipconfig (no Windows) ou ifconfig (no Mac ou Linux).
Ao inserir o IP, será solicitado o nome de usuário e a senha do roteador. Caso esses dados não tenham sido alterados, geralmente são valores padrão, como “admin” em ambos os campos, ou “admin” como usuário e “password” como senha.
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Essa informação costuma estar impressa na etiqueta do dispositivo.
Dentro do painel de configuração (ou no aplicativo do roteador, dependendo do modelo), procure a seção que mostra os dispositivos conectados, que pode aparecer com nomes como “Dispositivos conectados”, “Lista de dispositivos”, “Clientes DHCP” ou “Rede local”.
Nessa parte, é exibida uma lista de todos os aparelhos conectados à rede, junto de seus endereços IP, endereços MAC e, em alguns casos, o nome do dispositivo.
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Ter essas informações permite identificar rapidamente qualquer acesso não autorizado e tomar medidas para proteger a rede Wi-Fi doméstica.
Falando de Wi-Fi, você sabe por que você deve desligar o Wi-Fi do celular ao sair de casa?
Atualmente, muitos roteadores já oferecem interfaces mais intuitivas, que permitem ver os dispositivos conectados sem precisar acessar o navegador.
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Modelos recentes da TP-Link, por exemplo, contam com o aplicativo Deco, que exibe automaticamente todos os dispositivos conectados, mostrando o consumo de banda de cada um e permitindo bloquear o acesso com apenas um toque.
Outras marcas, como D-Link e Intelbras, também possuem aplicativos próprios com funções semelhantes, ideais para quem quer monitorar a rede de forma prática.
O método mais eficaz para expulsar dispositivos não autorizados é alterar a senha do Wi-Fi. Ao mudar a senha nas configurações do roteador, todos os aparelhos perdem a conexão — inclusive os não reconhecidos. Apenas quem tiver a nova senha poderá se reconectar.
Outra dica tecnologíca é usar o modo avião ao carregar o celular — entenda por que e como isso ajuda a acelerar o carregamento.
Esse procedimento obriga todos os dispositivos a se autenticarem novamente. Por isso, é fundamental escolher uma senha forte, que combine letras, números e símbolos, garantindo mais segurança à sua rede.
O canal TutorialTec mostra como alterar a senha do Wi-Fi:
Pronto — com essas medidas, sua banda larga estará livre de invasores.