WhatsApp começará a oferecer recursos pagos nos próximos meses / Freepik/thanyakij-12
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Um dos aplicativos mais utilizados em todo o mundo, o WhatsApp, com mais de dois bilhões de usuários ativos, está prestes a passar por mudanças significativas.
A Meta, empresa responsável pelo app, anunciou que o WhatsApp começará a oferecer recursos pagos nos próximos meses, algo inédito desde o seu lançamento.
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A plataforma, até então totalmente gratuita, será parcialmente monetizada com novos serviços e funcionalidades.
O comunicado oficial foi feito na última segunda-feira (16), quando a Meta revelou que os novos recursos serão introduzidos gradualmente. A principal novidade é a criação de modelos de assinaturas e a introdução de anúncios segmentados, voltados principalmente para empresas e criadores de conteúdo.
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O objetivo é ampliar as formas de engajamento dentro do app e, ao mesmo tempo, gerar novas fontes de receita.
Entre as mudanças previstas está a assinatura de canais, que permitirá aos usuários apoiarem seus criadores ou veículos de comunicação favoritos mediante o pagamento de uma taxa mensal.
Essa assinatura dará acesso a conteúdos exclusivos, como atualizações especiais ou vantagens que não estarão disponíveis para seguidores gratuitos. O modelo é semelhante ao já usado em plataformas como Instagram e YouTube.
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Outra novidade é a possibilidade de canais promovidos. Com essa função, administradores de canais poderão pagar para destacar seus canais no diretório do WhatsApp, aumentando a visibilidade e o alcance.
A ideia é facilitar a descoberta de novos canais por parte dos usuários, tornando o aplicativo uma ferramenta mais dinâmica para divulgação de conteúdo.
Além disso, o WhatsApp começará a exibir anúncios nos status, permitindo que empresas se conectem diretamente com possíveis clientes. Os usuários poderão ver ofertas, serviços e novidades no formato de status e, com apenas um clique, iniciar uma conversa com a empresa anunciante.
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É uma maneira de unir publicidade e interação direta, algo que deve impulsionar o uso comercial do aplicativo.
Segundo o site Business Insider, empresas terão a liberdade de definir seus próprios preços para esses recursos. Isso pode significar valores variados de acordo com o país ou o público-alvo.
Ainda que os recursos básicos de mensagens permaneçam gratuitos, essa mudança marca uma nova fase para o WhatsApp, mais próxima de uma rede social completa do que apenas um app de mensagens.
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A Meta não divulgou um cronograma exato para a implementação dos recursos, mas informou que o lançamento será gradual, “ao longo dos próximos meses”.