Uma das explicações mais aceitas é que o bocejo contagioso está ligado à empatia. / Freepik
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Você está sentado, distraído, quando alguém perto de você solta um grande bocejo. E, sem nem pensar, lá está você… abrindo a boca também. A cena é tão comum que parece inofensiva, mas esse comportamento esconde uma curiosidade científica fascinante.
Uma das explicações mais aceitas é que o bocejo contagioso está ligado à empatia. Quando vemos alguém bocejar, nosso cérebro ativa áreas relacionadas ao espelhamento de emoções, especialmente no córtex pré-frontal.
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Bocejar junto pode ser um sinal de conexão social. Estamos, inconscientemente, dizendo “eu te entendo".
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Pesquisas mostram que o fenômeno é mais comum entre pessoas próximas: amigos, familiares ou colegas com quem temos laços emocionais. Já com estranhos, o efeito costuma ser menor ou até inexistente.
Sim! Outros mamíferos, como cães, chimpanzés e até lobos, também bocejam em resposta a bocejos alheios, especialmente os vindos de membros do grupo. Isso reforça a ideia de que o comportamento está ligado à coesão social e à capacidade de reconhecer o estado emocional do outro.
Inclusive, estudos mostram que cães bocejam mais quando veem seus donos bocejando do que quando o bocejo vem de um estranho.
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Outra hipótese curiosa sugere que o bocejo serve para regular a temperatura do cérebro. Abrir a boca, respirar profundamente e esticar a mandíbula ajudaria a resfriar o sangue no crânio e manter o cérebro “na temperatura ideal”.
Nesse contexto, ver alguém bocejar poderia servir como um gatilho físico, tipo um “alerta” de que o cérebro está ficando lento, e que talvez seja hora de resfriar o seu também.
Nem todo mundo “pega” bocejo. Estudos indicam que pessoas com transtornos ligados à empatia, como o espectro autista ou certas lesões cerebrais, são menos propensas a bocejar quando veem outras pessoas bocejando.
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O fenômeno varia muito entre indivíduos e depende do nível de atenção, do vínculo emocional e até do estado de sono.