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Você também boceja quando vê alguém fazendo isso? Ciência revela o motivo disso

A cena é tão comum que parece inofensiva, mas esse comportamento esconde uma curiosidade científica fascinante

Isabella Fernandes

Publicado em 23/06/2025 às 10:15

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Uma das explicações mais aceitas é que o bocejo contagioso está ligado à empatia. / Freepik

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Você está sentado, distraído, quando alguém perto de você solta um grande bocejo. E, sem nem pensar, lá está você… abrindo a boca também. A cena é tão comum que parece inofensiva, mas esse comportamento esconde uma curiosidade científica fascinante.

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A culpa pode ser da empatia

Uma das explicações mais aceitas é que o bocejo contagioso está ligado à empatia. Quando vemos alguém bocejar, nosso cérebro ativa áreas relacionadas ao espelhamento de emoções, especialmente no córtex pré-frontal.

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Bocejar junto pode ser um sinal de conexão social. Estamos, inconscientemente, dizendo “eu te entendo".

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Pesquisas mostram que o fenômeno é mais comum entre pessoas próximas: amigos, familiares ou colegas com quem temos laços emocionais. Já com estranhos, o efeito costuma ser menor ou até inexistente.

Animais também “pegam” bocejo?

Sim! Outros mamíferos, como cães, chimpanzés e até lobos, também bocejam em resposta a bocejos alheios, especialmente os vindos de membros do grupo. Isso reforça a ideia de que o comportamento está ligado à coesão social e à capacidade de reconhecer o estado emocional do outro.

Inclusive, estudos mostram que cães bocejam mais quando veem seus donos bocejando do que quando o bocejo vem de um estranho. 

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Uma teoria mais “física”

Outra hipótese curiosa sugere que o bocejo serve para regular a temperatura do cérebro. Abrir a boca, respirar profundamente e esticar a mandíbula ajudaria a resfriar o sangue no crânio e manter o cérebro “na temperatura ideal”.

Nesse contexto, ver alguém bocejar poderia servir como um gatilho físico, tipo um “alerta” de que o cérebro está ficando lento, e que talvez seja hora de resfriar o seu também.

E quem não boceja junto?

Nem todo mundo “pega” bocejo. Estudos indicam que pessoas com transtornos ligados à empatia, como o espectro autista ou certas lesões cerebrais, são menos propensas a bocejar quando veem outras pessoas bocejando.

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O fenômeno varia muito entre indivíduos e depende do nível de atenção, do vínculo emocional e até do estado de sono.

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