A comunicação empática depende do desenvolvimento emocional, não da escolaridade / Freepik/katemangostar
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Desde cedo, aprendemos que a forma como nos comunicamos influencia diretamente a maneira como somos percebidos pelos outros.
Expressões simples de cordialidade, como “por favor” e “obrigado”, vão muito além da etiqueta: elas ajudam a construir respeito, confiança e convivência saudável.
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Essas atitudes fazem parte do amadurecimento emocional e social e refletem a capacidade de compreender o impacto das próprias ações nas relações humanas.
De acordo com o psicólogo Howard Gardner, conhecido pela teoria das inteligências múltiplas, a inteligência interpessoal, habilidade de se relacionar bem com outras pessoas, tem o mesmo peso que competências cognitivas tradicionais.
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Para ele, indivíduos emocionalmente desenvolvidos demonstram empatia, sabem se comunicar com clareza e percebem o contexto emocional ao seu redor.
Gardner destaca ainda que comportamentos educados não são meras formalidades, mas elementos essenciais para fortalecer vínculos sociais. Eles favorecem o respeito recíproco e tornam as interações mais equilibradas e colaborativas.
No entanto, nem todos desenvolvem essas habilidades da mesma forma. Especialistas em psicologia apontam que determinadas frases, usadas com frequência no cotidiano, podem revelar limitações emocionais, dificuldade de empatia e problemas na comunicação.
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Embora pareçam banais, essas expressões costumam indicar uma postura pouco sensível nas relações interpessoais.
A seguir, veja algumas frases que, segundo psicólogos, podem sinalizar essas dificuldades:
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Essa expressão costuma indicar conformismo excessivo e falta de disposição para buscar soluções. Além disso, pode transmitir indiferença diante das emoções ou desafios enfrentados por outras pessoas.
Frases desse tipo estão associadas a uma visão individualista e à recusa em colaborar. Quem as utiliza com frequência tende a evitar responsabilidades e se afastar de situações que exigem empatia ou cooperação.
Esse tipo de afirmação revela dificuldade em lidar com críticas e uma necessidade constante de validação. Pessoas com esse comportamento geralmente são inflexíveis, o que dificulta o diálogo e o entendimento mútuo.
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Ao usar essa frase, a pessoa encerra qualquer possibilidade de conexão emocional. Psicólogos apontam que essa postura de indiferença pode causar feridas emocionais e enfraquecer relacionamentos.
Comum em situações de resistência à mudança, essa expressão costuma ser usada como justificativa para não refletir sobre o próprio comportamento. Ela pode indicar baixa inteligência emocional e pouca abertura ao crescimento pessoal.
Ao desqualificar a opinião ou os sentimentos do outro, essa frase demonstra autoritarismo e falta de escuta ativa. Segundo especialistas, trata-se de uma forma de impor pontos de vista sem consideração pelo diálogo.
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Apesar de parecer apenas uma desculpa rotineira, essa expressão frequentemente transmite desinteresse e desrespeito emocional. Para os psicólogos, ela reflete negligência em relação às necessidades e sentimentos alheios.
De acordo com os especialistas, substituir essas falas por uma comunicação mais empática não depende de escolaridade ou conhecimento técnico, mas do nível de desenvolvimento emocional e social de cada indivíduo.