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Especialistas revelam os erros mais comuns na hora de arrumar a mala e explicam como pequenas escolhas podem evitar peso extra, perrengues e estresse antes da viagem
Arrumar a mala com planejamento evita excesso de peso, reduz o estresse e deixa a viagem muito mais prática / stockking/Freepik
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Preparar as malas costuma ser uma das partes mais estressantes da viagem. Como os planos e o clima podem mudar rapidamente, é comum tentarmos prever todos os cenários — e isso quase sempre leva ao excesso de bagagem, malas lotadas e risco de pagar taxas extras. Para evitar esses perrengues, especialistas revelam os erros mais comuns na hora de arrumar a mala e como evitá-los.
A diretora regional da América do Norte na Explore Worldwide, Katy Rockett, explica que o maior erro dos viajantes é montar a mala pensando nos “e se…”, em vez do que realmente será necessário.
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“Além de te atrasar, isso ainda pode gerar estresse adicional com bagagens despachadas e taxas por excesso de peso”, diz ela.
A recomendação é apostar em roupas versáteis e em camadas, adequadas às atividades planejadas — e parar por aí. Assim, sobra espaço para trazer lembranças da viagem.
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É tentador comprar itens novos para a viagem, mas isso pode custar caro aos seus pés. “É fácil esquecer o quanto caminhamos no dia a dia de uma viagem, especialmente em roteiros mais aventureiros. Levar sapatos novos ou desconfortáveis pode ser um grande erro”, afirma Rockett. “Sempre recomendo levar ao menos um par de tênis já bem usados, mesmo em itinerários mais tranquilos. Seus pés vão agradecer.”
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Ninguém quer misturar roupas limpas com peças suadas. Por isso, Matt Mazanec, gerente de diretores de turismo da Tauck, recomenda levar um saco de tecido próprio para roupa suja. “Ele mantém tudo separado e, se estou trazendo algo frágil, posso embrulhar no meio das roupas sujas para proteger melhor”, diz.
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Embora economizem espaço, os sacos a vácuo não tornam a mala mais leve. “A sua bagagem acaba pesando uma tonelada, e depois você não consegue encaixar tudo de volta quando abre os sacos”, explica Mazanec.
Em vez disso, ele indica usar os organizadores e planejar bem as combinações de roupas com peças versáteis que funcionem em diferentes situações.
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Brenna Shay, gerente de diretores de turismo da Tauck, recomenda não depender demais dos conversores. Eles funcionam bem para itens menores, como carregadores de celular e laptop, mas não tanto para aparelhos que exigem mais energia, como secador ou chapinha.
Ela explica que não vale o risco de queimar, por exemplo, sua chapinha dos EUA, quando é possível comprar uma versão barata no destino — especialmente em viagens internacionais — e deixá-la sempre na mala, sem preocupações.