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Novo continente está em formação na Terra e o Brasil fará parte dele, dizem cientistas

Descubra as previsões surpreendentes sobre a formação de uma Pangeia Próxima e o clima extremo que a espera

Agência Diário

Publicado em 03/09/2025 às 15:18

Atualizado em 03/09/2025 às 16:33

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Cientistas da Universidade de Bristol revelam como o mundo vai mudar em 250 milhões de anos / Foto: Reprodução/YouTube

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Um novo supercontinente gigante, batizado de Pangeia Próxima ou Pangeia Última, está previsto para se formar na Terra daqui a aproximadamente 250 milhões de anos.

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Imagine um futuro em que viajar entre continentes seria impossível e grande parte da massa terrestre se tornaria inabitável para mamíferos, incluindo os humanos.

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Esta projeção surpreendente, divulgada por cientistas da Universidade de Bristol, no Reino Unido, mostra um cenário climático drasticamente diferente do que conhecemos hoje.

O Brasil, aliás, fará parte desta nova e colossal massa de terra.

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Conforme os movimentos das placas tectônicas continuam, os continentes atuais irão colidir e unir-se novamente, formando uma única supermassa terrestre que promete redefinir a geografia e o clima do nosso planeta.

A Pangeia Última está prevista para se formar na Terra daqui a aproximadamente 250 milhões de anos
A Pangeia Última está prevista para se formar na Terra daqui a aproximadamente 250 milhões de anos
Esta projeção surpreendente mostra um cenário climático drasticamente diferente
Esta projeção surpreendente mostra um cenário climático drasticamente diferente

Como será a Pangeia Próxima?

A Pangeia Próxima será uma configuração em que a África colidirá com a Europa, a Austrália unir-se-á à Ásia, e as Américas, juntamente com a Antártica, reunir-se-ão numa só massa antes de se juntarem aos demais continentes.

No entanto, a Nova Zelândia permanecerá isolada desta mega formação. Devido ao movimento das placas tectônicas, a Austrália, por exemplo, está a mover-se em direção às ilhas do sudeste asiático e deve chegar lá em cerca de 25 milhões de anos.

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A pesquisa prevê que, no verão, algumas regiões desta gigantesca massa terrestre poderão alcançar impressionantes 60 °C.

Por que o novo continente será tão quente?

Um supercontinente tem a particularidade de reter muito mais calor do que os continentes fragmentados que temos hoje.

Isso acontece porque grande parte da sua área terrestre estará longe da influência refrescante dos mares, que arrefecem no verão e aquecem no inverno.

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Alexander Farnsworth, um dos autores do estudo, explica que este efeito pode duplicar a temperatura média da superfície terrestre.

Mas o calor não para por aí; a formação do supercontinente também irá desencadear a libertação de gases do efeito estufa.

A colisão dos continentes pode provocar vulcões que expelem dióxido de carbono, aquecendo ainda mais o planeta, de forma similar ao que a queima de combustíveis fósseis causa hoje.

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Os cientistas estimam que, em 250 milhões de anos, a atmosfera poderá ter quase 50% mais dióxido de carbono em comparação com os níveis atuais. Além disso, o sol estará a produzir 2,5% mais energia do que agora.

Um planeta de desertos?

O impacto combinado destes fatores – o calor retido, o aumento dos gases de efeito estufa e a maior energia solar – tornará a Pangeia Próxima "inóspita à vida", afirma Farnsworth.

Com os níveis de gases de efeito estufa esperados, quase metade do planeta transformar-se-á num vasto deserto. A vida vegetal seria extremamente desafiadora, com temperaturas frequentemente acima dos 40 °C.

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Apenas cerca de 16% de toda a terra seria considerada habitável. As poucas regiões onde a vida poderia prosperar incluem o extremo norte do supercontinente, onde estaria a atual Rússia, e o extremo sul, abrangendo o sul do Chile.

E o que fazemos agora?

Apesar destas previsões olharem para um futuro muito distante, o investigador Alexander Farnsworth faz um alerta importante: estes resultados não devem servir como desculpa para negligenciar as ações climáticas no presente.

"Precisamos garantir que o clima permaneça em condições mais frias e favoráveis se quisermos continuar a prosperar", conclui.

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A mensagem é clara: o futuro distante não anula a nossa responsabilidade atual com o planeta.

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