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Todo mundo acha fofo, mas pode ser tdah: saiba identificar no seu cão

Estudos apontam que até 20% dos cães podem apresentar comportamentos associados ao TDAH

Isabella Fernandes

Publicado em 18/09/2025 às 11:15

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Nos últimos anos, estudos sobre a saúde mental dos animais de estimação têm revelado descobertas surpreendentes / Freepik

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Nos últimos anos, estudos sobre a saúde mental dos animais de estimação têm revelado descobertas surpreendentes, incluindo a possibilidade de que cães apresentem sintomas parecidos com o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), condição já conhecida entre humanos.

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Pesquisadores identificaram que alguns cães demonstram sinais claros como falta de foco, inquietação constante, impulsividade e dificuldade para concluir tarefas. Agora, um novo método pode ajudar a identificar se o seu pet está em risco.

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Como funciona o teste?

O teste foi desenvolvido por especialistas da Universidade Eötvös Loránd, na Hungria, que analisaram o comportamento de quase 1.900 cães. Desses, 79 preencheram todos os critérios relacionados ao TDAH canino — uma taxa parecida com a observada em humanos adultos.

Mas atenção: o teste por si só não serve como diagnóstico definitivo. Segundo os pesquisadores, a avaliação deve considerar três etapas:

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  • Um questionário respondido pelo tutor
  • Um teste comportamental simples
  • Uma consulta com um especialista

Quais cães estão mais propensos ao TDAH?

Estudos apontam que até 20% dos cães podem apresentar comportamentos associados ao TDAH. Algumas raças específicas, como Border Collie, Pastor Alemão e raças terriers, tendem a ser mais inquietas, especialmente quando não têm uma rotina ativa.

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Além da raça, fatores como idade, sexo e principalmente o estilo de vida do cão influenciam. Cães que ficam muito tempo sozinhos ou não têm estímulo físico e mental regular estão mais vulneráveis a desenvolver esses sintomas.

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E como ajudar um cão com sinais de TDAH?

Embora o campo ainda esteja em desenvolvimento, o reconhecimento desses sintomas abre portas para tratamentos mais adequados e intervenções precoces. Entre as principais recomendações estão:

  • Rotina de exercícios físicos e mentais
  • Treinamento comportamental específico
  • Atenção personalizada para diminuir o estresse e a solidão

O objetivo é melhorar a qualidade de vida do animal e garantir uma convivência mais saudável com os tutores.

Um novo olhar sobre a mente dos pets

Com o avanço das pesquisas, a tendência é que novas ferramentas de diagnóstico e tratamento surjam, tornando o cuidado com a saúde mental dos cães tão comum quanto vacinas e check-ups de rotina.

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Afinal, entender o comportamento do seu cão pode ser o primeiro passo para ajudá-lo a viver com mais equilíbrio, bem-estar e felicidade.

 

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