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Tempestades severas serão mais frequentes em SP e RJ; entenda

As projeções indicam um cenário preocupante para as duas maiores metrópoles brasileiras

Luna Almeida

Publicado em 12/02/2025 às 20:46

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A intensificação das tempestades é atribuída às mudanças climáticas globais / Freepik

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Um estudo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) aponta que São Paulo e Rio de Janeiro enfrentarão um aumento de 20% a 30% na ocorrência de tempestades severas nos próximos dez anos. 

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As projeções, baseadas em modelos matemáticos com dados recentes, indicam um cenário preocupante para as duas maiores metrópoles brasileiras.

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A intensificação das tempestades é atribuída às mudanças climáticas globais e à intensidade do fenômeno El Niño, que provoca o superaquecimento das águas do Pacífico. 

Com isso, há um agravamento nas condições meteorológicas, aumentando a frequência e a severidade dos eventos.

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Sinais de agravamento já são visíveis

A alta incidência de raios na capital paulista em janeiro é um dos primeiros sinais do agravamento previsto. 

Atualmente, o Brasil registra cerca de 5 mil tempestades severas por ano, representando apenas 1% dos eventos meteorológicos no país, mas causando grandes danos, especialmente em áreas urbanas densamente povoadas.

Características das tempestades severas

Os eventos classificados como tempestades severas apresentam duas características principais:

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  • Ventos superiores a 70 km/h
     
  • Registro de mil raios ou mais em um único dia

Embora a Amazônia seja a região com maior incidência de descargas elétricas, São Paulo e Rio de Janeiro estão na lista de áreas com alta vulnerabilidade devido à densidade populacional e à infraestrutura urbana.

Riscos à vida humana

Uma das maiores preocupações dos pesquisadores é o aumento do risco de mortes. 

Raios, embora menos impactantes em cidades com muitos para-raios, continuam sendo uma ameaça significativa.

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Nos últimos dez anos, Manaus e São Paulo registraram o maior número de óbitos por raios, com 30 mortes em cada cidade. O Rio de Janeiro teve 10 vítimas no mesmo período.

Perspectivas para a próxima década

Mesmo considerando a margem de erro dos modelos matemáticos, Osmar Pinto Jr., coordenador da pesquisa do Inpe, alerta que o aumento das tempestades severas é uma realidade inevitável. 

A projeção para a próxima década ressalta a necessidade de estratégias preventivas e adaptações urbanas para minimizar os impactos desses eventos climáticos extremos.

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