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Temperatura de bulbo úmido: efeito climático pode fazer vítimas no Brasil em 40 anos

Corpo humano teria muitos problemas em se adaptar, com crianças e idosos sendo os primeiros a sofrerem com sintomas

Jeferson Marques

Publicado em 30/04/2025 às 15:58

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Efeito causado pela temperatura de bulbo úmido pode afetar o Brasil em menos de 50 anos / Foto de Dr Photographer/Pexels

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Um estudo divulgado pela NASA no final do ano passado indica que o Brasil será atingido, até 2070, por um fenômeno chamado "temperatura de bulbo úmido" (TBU), que deve deixar o país com temperaturas muito altas e por períodos prolongados, o que é prejudicial para a saúde humana.

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A agência americana detalha que seu estudo usou um indicador térmico chamado de "temperatura de bulbo úmido" (ou, apenas, bulbo úmido) como base das suas conclusões.

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Ele aponta a combinação entre a temperatura ambiente e a umidade relativa, e simula a temperatura sentida na pele humana quando está molhada e sujeitada ao ar em movimento.

Ou seja, ele mostra o quanto a umidade pode interferir no processo de transpiração, inclusive bloqueando este processo natural - e essencial - aos seres humanos, por exemplo.

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Quanto?

Os resultados finais apontaram que o "bulbo úmido" acima de 35º C é altamente perigoso para pessoas saudáveis, quem dirá aos portadores de doenças crônicas ou problemas cardiovasculares, até dos mais simples.

E a tendência, se nada for feito, é a de que o Brasil, até 2070, chegue neste nível.

Crianças e idosos deve ser o principal grupo a ter dificuldades de sobrevivência, por suas fragilidades metabólicas, e desenvolverem sintomas como arritmias cardíacas graves e falência de órgãos vitais.

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O Golfo Pérsico, Mar Vermelho, partes da China e da Ásia, segundo o estudo, também sofrerão as graves consequências.

A NASA reforça que medidas climáticas urgentes precisam ser adotadas, e que o planeta está perto de um colapso por causa das altas temperaturas, e pede que os líderes globais levem a sério todos os apontamentos científicos que indicam que sofreremos consequências catastróficas se a ignorância persistir.

*Com informações da NASA, Climate Central, CNN e G1

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