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Tchau às capinhas de celular: tecnologia promete deixar proteção extra no passado

Com os avanços na fabricação de smartphones e materiais mais resistentes, cresce o questionamento sobre a real necessidade das tradicionais capinhas de celular

Fábio Rocha

Publicado em 21/10/2025 às 18:47

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Ao final do experimento, foi concluiu que é possível viver sem capinha / Imagem gerada por IA/ImageFX

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As tradicionais capinhas de celular, companheiras fiéis de milhões de usuários ao redor do mundo, podem estar com os dias contados. 

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A evolução das tecnologias de fabricação dos smartphones e de seus materiais tem levantado questionamentos sobre a real necessidade dessas proteções. 

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O tema vem ganhando atenção nos últimos anos, especialmente porque empresas de tecnologia já não fazem mais questão de incluí-las nas embalagens de novos aparelhos.

A ausência das capinhas nas embalagens de novos aparelhos reforça a ideia de que esses acessórios estão se tornando dispensáveis / Fotos: Imagens geradas por IA/ImageFX
A ausência das capinhas nas embalagens de novos aparelhos reforça a ideia de que esses acessórios estão se tornando dispensáveis / Fotos: Imagens geradas por IA/ImageFX
O jornalista da BBC, Thomas Germain, decidiu testar essa tendência usando seu celular sem capinha por um mês, assumindo os riscos
O jornalista da BBC, Thomas Germain, decidiu testar essa tendência usando seu celular sem capinha por um mês, assumindo os riscos
Durante o experimento, o celular sofreu uma única queda significativa no 26º dia, batendo nos degraus de uma escada
Durante o experimento, o celular sofreu uma única queda significativa no 26º dia, batendo nos degraus de uma escada
O impacto causou apenas um pequeno corte lateral no aparelho, sem comprometer seu funcionamento
O impacto causou apenas um pequeno corte lateral no aparelho, sem comprometer seu funcionamento
Apesar do bom desempenho, Germain foi cauteloso e afirmou que os celulares ainda podem sofrer danos sérios em quedas mais graves
Apesar do bom desempenho, Germain foi cauteloso e afirmou que os celulares ainda podem sofrer danos sérios em quedas mais graves

Experimento

Com isso em mente, o jornalista da BBC, Thomas Germain, decidiu colocar à prova a resistência dos celulares mais modernos. Para isso, ele passou um mês inteiro utilizando seu smartphone sem nenhuma proteção externa, mesmo ciente de que a emissora não se responsabilizaria por eventuais danos ao equipamento. 

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O objetivo era simples: testar na prática se ainda vale a pena investir em capinhas para preservar os aparelhos.

Durante os 30 dias de experimento, o celular sofreu apenas uma queda significativa, ocorrida no 26º dia. Ao sair apressado de casa, Germain deixou o aparelho escorregar das mãos. 

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O celular bateu três vezes nos degraus de uma escada antes de parar no último degrau. O resultado da queda? Apenas um pequeno corte em uma das laterais do iPhone, sem comprometer seu funcionamento.

Resultado

Apesar do bom desempenho do aparelho, Germain foi cauteloso em suas conclusões. Ele reconhece que os smartphones não são indestrutíveis e que, mesmo com materiais mais resistentes, ainda há risco de fissuras e danos, especialmente em quedas mais severas. 

No entanto, seu teste reforça a percepção de que os celulares estão mais robustos do que nunca.

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Revista americana

Essa tendência também foi observada pela revista americana Consumer Reports, especializada em testes de durabilidade. 

Há quase 90 anos realizando ensaios rigorosos, como o tradicional “teste de queda”, que lança os dispositivos repetidamente contra superfícies de concreto, a publicação notou uma melhora significativa na resistência dos celulares ao longo do tempo. 

Rich Fisco, responsável pelos testes, destaca que “faz muito tempo que não vemos um telefone falhar no teste de queda. O vidro melhorou. Hoje em dia, eles parecem estar se saindo muito melhor”.

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Essa evolução está diretamente ligada ao avanço tecnológico de empresas como a Corning, responsável por desenvolver vidros ultra resistentes. 

O produto mais recente da companhia, presente no Galaxy S25 Ultra, resistiu a quedas de até 2,2 metros em testes laboratoriais, segundo Germain. 

Esses números são reforçados por dados da seguradora americana Allstate, que apontam uma redução de 11% nos casos de celulares danificados nos Estados Unidos entre 2020 e 2024, ainda assim, 78 milhões de norte-americanos relataram algum tipo de dano no último ano.

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Ao final de seu experimento, Germain concluiu que é possível viver sem capinha, mas é preciso ter uma boa dose de sorte, e talvez nervos de aço. 

Recurso 'salvador'

Durante o dia a dia, muitos usuários de celulares enfrentam diversos contratempos com ligações de telemarketing ou até mesmo chamadas que ficam "mudas". No entanto, essa situação pode ser solucionada por meio da plataforma "Não Me Perturbe". O Diário do Litoral fez uma matéria sobre o assunto.

Principais pontos:

  • Com os avanços na fabricação de smartphones e materiais mais resistentes, cresce o questionamento sobre a real necessidade das tradicionais capinhas de celular.
  • A ausência das capinhas nas embalagens de novos aparelhos reforça a ideia de que esses acessórios estão se tornando dispensáveis.
  • O jornalista da BBC, Thomas Germain, decidiu testar essa tendência usando seu celular sem capinha por um mês, assumindo os riscos.
  • Durante o experimento, o celular sofreu uma única queda significativa no 26º dia, batendo nos degraus de uma escada.
  • O impacto causou apenas um pequeno corte lateral no aparelho, sem comprometer seu funcionamento.
  • Apesar do bom desempenho, Germain foi cauteloso e afirmou que os celulares ainda podem sofrer danos sérios em quedas mais graves.
  • O teste reforçou a percepção de que os smartphones modernos são mais resistentes e bem preparados para o uso diário.
  • A revista Consumer Reports também identificou uma evolução significativa na durabilidade dos celulares em seus testes.
  • Segundo Rich Fisco, responsável pelos testes, há muito tempo um telefone não falha no tradicional “teste de queda”.
  • Essa resistência está ligada ao avanço de empresas como a Corning, criadora de vidros ultrarresistentes usados em aparelhos como o Galaxy S25 Ultra.
  • Esse modelo suportou quedas de até 2,2 metros, segundo testes laboratoriais citados por Germain.
  • Dados da seguradora Allstate apontam uma redução de 11% nos casos de danos a celulares entre 2020 e 2024, embora 78 milhões de norte-americanos tenham relatado algum tipo de dano no último ano.
  • Ao final do experimento, Germain concluiu que viver sem capinha é possível, mas exige cuidado, sorte e uma certa dose de coragem.

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