14 de Setembro de 2024 • 08:49
O nosso organismo pode absorver essas substâncias químicas e tóxicas dos plásticos / Conservação Internacional/Átila Ximenes
Pesquisadores do Instituto Federal do Paraná (IFPR) revelaram que sete em cada dez tainhas pescadas no litoral sul de São Paulo contém resíduos de plásticos em seu estômago e intestino (trato digestório). Muito presente no litoral brasileiro e comum na alimentação humana, o 'plástico das tainhas' já está relacionados a doenças no coração.
Segundo artigo publicado na revista científica “Biodiversidade Brasileira”, o nosso organismo pode absorver essas substâncias químicas e tóxicas dos plásticos por meio do consumo destes peixes contaminados.
A partir disso, já é possível afirmar que o plástico representa uma ameaça crescente para a saúde dos ecossistemas marinhos e, consequentemente, dos humanos que consomem esses peixes.
É importante ressaltar que algumas dessas substâncias também estão associadas, além das doenças cardiovasculares, a danos neurológicos.
De acordo com Gislaine Filla, coautora do estudo, a presença de fragmentos plásticos nos organismos dos animais oferece danos aos seres humanos pois eles trazem consigo produtos químicos, corantes, pesticidas e agrotóxicos.
O estudo foi publicado na revista científica “Biodiversidade Brasileira”, no mês de abril.
Os pesquisadores analisaram 57 tainhas coletadas do Complexo Estuarino Lagunar de Cananéia. A coleta dos peixes ocorreu quatro vezes entre os anos de 2016 e 2018, com o auxílio de pescadores locais.
No estudo, a pesca se mostrou como provável fonte da contaminação dos peixes. A microfibra de nylon, encontrada nas cordas e nas linhas utilizadas por pescadores, foi encontrada em 95% das amostras. Os peixes acabam ingerindo esse material de forma acidental.
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