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Suplementos comuns e muito usados no Brasil são proibidos pela Anvisa

A decisão foi publicada em nota oficial e surpreendeu consumidores que já utilizavam o produto amplamente no país

Fábio Rocha

Publicado em 06/05/2025 às 10:00

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De acordo com a Anvisa, a proibição se dá pelo fato de a ora-pro-nóbis não ser um ingrediente autorizado / wirestock/freepik

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu recentemente a comercialização, fabricação, propaganda, distribuição e uso de suplementos alimentares que contenham a planta ora-pro-nóbis. 

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A decisão foi publicada em nota oficial e surpreendeu consumidores que já utilizavam o produto amplamente no país, especialmente aqueles que buscavam fontes alternativas de proteína vegetal.

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De acordo com a Anvisa, a proibição se dá pelo fato de a ora-pro-nóbis não ser um ingrediente autorizado para uso em suplementos alimentares.

Recentemente, a Anvisa chegou a fazer uma análise de diversas marcas de creatina e apenas uma foi aprovada em todos os testes.

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Para que qualquer substância seja aprovada nessa categoria, é necessário que passe por uma rigorosa avaliação de segurança e eficácia. 

“Ou seja, as empresas interessadas em comercializar o produto devem comprovar, de forma científica, que ele é fonte de algum nutriente ou substância de relevância para o corpo humano”, afirmou o comunicado da agência.

A planta é conhecida por seu alto valor nutricional e é apelidada popularmente de “carne de pobre”, por ser rica em proteínas e vitaminas. 

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Segundo reportagem do jornal O Globo, a cada 100g de folhas da planta, o consumo chega a 2g de proteína. A ora-pro-nóbis é tradicionalmente utilizada na culinária brasileira, especialmente em estados como Minas Gerais e Goiás.

Apesar da proibição no uso em suplementos, a medida não afeta a comercialização da planta in natura. Isso significa que os consumidores ainda poderão comprar e preparar a ora-pro-nóbis como parte de sua alimentação cotidiana, sem restrições. 

O foco da proibição está nos produtos industrializados que fazem uso do nome da planta para fins comerciais sem a devida comprovação científica.

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A Anvisa também destacou que vinha enfrentando um problema crescente relacionado à propaganda enganosa de suplementos. 

Muitos desses produtos traziam rótulos com promessas de benefícios à saúde sem qualquer respaldo técnico ou estudo que confirmasse tais alegações, o que representa um risco à saúde pública.

A agência segue com uma postura firme e tem intensificado inspeções regulares para identificar e retirar do mercado produtos que não cumpram as exigências sanitárias.

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