Criado pela startup AeroRiver, o veículo usa efeito solo, atinge 150 km/h e promete revolucionar o transporte na Amazônia / Divulgação
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O "barco voador" não é apenas ficção científica, mas uma realidade que está nascendo no Brasil. Batizado de Volitan, este projeto inovador é 100% nacional e foi desenvolvido pela startup amazonense AeroRiver para navegar e voar sobre os rios.
Com capacidade para atingir impressionantes 150 km/h, o veículo foi projetado especificamente para superar os desafios logísticos da Amazônia. Ele promete transportar até dez passageiros ou uma tonelada de carga com agilidade e menor impacto ambiental.
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Em desenvolvimento há quatro anos, a iniciativa une tecnologia de ponta e sustentabilidade para revolucionar o transporte fluvial na região.
Conheça também outro projeto de carro voador que decola em 90 segundos e ganhou aval para ser vendido.
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O grande diferencial do Volitan é o uso do chamado "efeito solo". Esse princípio aerodinâmico permite que o veículo voe a poucos metros da superfície da água. Dessa forma, ele cria um "colchão de ar" que sustenta a aeronave, garantindo maior eficiência.
Por voar baixo, o barco voador reduz drasticamente o atrito com a água. Consequentemente, isso diminui o consumo de combustível e também as emissões de carbono.
Além disso, tanto a decolagem quanto o pouso são realizados diretamente nos rios, o que elimina a necessidade de pistas de aterrissagem complexas em áreas remotas.
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A proposta principal deste meio de transporte vai muito além da curiosidade tecnológica. O objetivo é atender rotas vitais para a região, facilitando o turismo sustentável e o transporte rápido de insumos.
Ademais, o Volitan terá um papel social importante. O veículo poderá ser utilizado para serviços de saúde em comunidades mais isoladas, bem como para a patrulha e segurança dos rios. A agilidade do equipamento permite conectar pontos distantes da floresta em uma fração do tempo que um barco convencional levaria.
A equipe da AeroRiver já definiu o cronograma para colocar o projeto à prova. Segundo a empresa, a tecnologia está madura e pronta para a próxima fase de validação no ambiente real.
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"A previsão é que os testes em água comecem já no primeiro trimestre de 2026, aqui mesmo na Amazônia. Nessa fase, vamos realizar ensaios de flutuabilidade, navegação e voo, também testando o nosso sistema de assistência à pilotagem, que é uma forma, uma tecnologia desenvolvida pela AeroRiver para tornar a operação mais simples e ainda mais segura", afirmou Tulio Duarte, cofundador e diretor de negócios da startup, ao portal Agência Brasil.
Portanto, em breve, os rios da Amazônia poderão contar com uma alternativa rápida, moderna e orgulhosamente brasileira para encurtar distâncias.