A hipersonia necessita de tratamento médico / Imagem gerada por IA
Continua depois da publicidade
Embora seja comum sentir preguiça em alguns momentos, a hipersônia representa algo mais profundo: trata-se de um esgotamento persistente que atrapalha tarefas simples, reduz a concentração e impacta diretamente a qualidade de vida.
Desde a década de 1970, a medicina passou a identificar esse padrão como uma síndrome específica e, recentemente, o NHS (Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido) incorporou a hipersônia à sua lista oficial de distúrbios do sono.
Continua depois da publicidade
Estudos recentes indicam que a alimentação pode ter papel importante no agravamento do quadro.
A presença de certos compostos derivados de alimentos fermentados ou envelhecidos, como a tirosina, pode contribuir para a manutenção dessa sonolência. Essa descoberta abre novas perspectivas de controle, inclusive com estratégias nutricionais.
Continua depois da publicidade
E ainda sobre o sono, o 'Doutor do Sono' revelou a fruta ideal contra a insônia.
Apesar de ambos os distúrbios envolverem excesso de sono, é preciso notar que são condições distintas. A narcolepsia costuma provocar episódios súbitos e incontroláveis de sono profundo, enquanto a hipersônia gera uma fadiga constante que se arrasta ao longo do dia.
Essa diferenciação é essencial para evitar equívocos médicos. Para quem sofre de cansaço contínuo, mas não experimenta quedas bruscas de sono, a hipótese mais plausível é a hipersônia, e não a narcolepsia.
Continua depois da publicidade
Pesquisadores identificaram que alimentos ricos no metabólito tirosina podem intensificar a sonolência. Queijos curados, carnes processadas e até vegetais fermentados apresentam concentrações elevadas dessa substância, que parece atuar no agravamento da fadiga diurna.
Uma forma de tentar reduzir o problema é priorizar alternativas como sementes, oleaginosas e óleos vegetais, que não apresentam os mesmos efeitos. Essa mudança alimentar pode se tornar um aliado importante na diminuição da sonolência.
Conheça também uma fruta barata que pode ser a chave para uma boa noite de sono.
Continua depois da publicidade
Para identificar se a sonolência está em níveis preocupantes, existe a Escala de Sonolência de Epworth, que mede a chance de a pessoa adormecer em diferentes situações do dia a dia (fonte). Essa ferramenta ajuda a diferenciar cansaço comum de um quadro que merece atenção médica.
Caso o resultado aponte para níveis elevados, o NHS recomenda procurar um clínico geral. A avaliação médica é crucial para descartar causas secundárias e buscar o tratamento adequado.
Nem toda sonolência excessiva está ligada diretamente à hipersônia. A apneia do sono e a depressão são duas condições frequentemente associadas a quadros de fadiga crônica e devem ser investigadas quando há queixas persistentes.
Continua depois da publicidade
Enquanto a apneia interrompe o sono profundo, comprometendo o descanso real, a depressão pode provocar esgotamento mesmo sem sinais emocionais evidentes. Assim, uma análise abrangente do paciente é sempre necessária.