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Site elege as cidades mais abertas do Brasil para trisal, poliamor e amor livre; veja

A prática da não monogamia, embora ainda seja cercada de preconceito e incompreensão, tem conquistado cada vez mais adeptos no Brasil

Isabella Fernandes

Publicado em 19/08/2025 às 10:15

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Compreender esse fenômeno passa por reconhecer que existem diferentes maneiras de se viver um relacionamento / Jonatã Rocha/SECOM e Freepik

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A prática da não monogamia, embora ainda seja cercada de preconceito e incompreensão, tem conquistado cada vez mais adeptos no Brasil.

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Compreender esse fenômeno passa por reconhecer que existem diferentes maneiras de se viver um relacionamento, e que, para muitos, a exclusividade amorosa e sexual não é uma necessidade.

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A não monogamia inclui diversos formatos de relação, desde o poliamor (em que se mantém múltiplos vínculos afetivos com o conhecimento e consentimento de todos os envolvidos), até o relacionamento aberto (onde há liberdade sexual fora do casal, mas com base em acordos claros).

Mais recentemente, ganhou visibilidade também a chamada agamia, uma proposta de relacionamento onde não há compromisso romântico tradicional com ninguém, uma espécie de relação afetiva sem "rótulos", estrutura ou centralidade no casal.

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Freepik/Divulgação
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Jonatã Rocha/SECOM
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Jonatã Rocha/SECOM e Freepik
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Dados apontam crescimento e mudança cultural

Segundo dados da Ashley Madison, plataforma voltada para pessoas comprometidas em busca de experiências extraconjugais, a não monogamia não apenas existe como está crescendo.

Em seu relatório anual de 2024, a empresa divulgou um ranking com as 10 cidades brasileiras com maior adesão à não monogamia.

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As cidades do interior de São Paulo se destacaram na lista, indicando que esse tipo de relação não está restrito apenas aos grandes centros urbanos. Cidades como Ribeirão Preto, Sorocaba, Guarulhos e São José dos Campos ocuparam do 6º ao 9º lugar, respectivamente.

Em regiões onde antes predominava o conservadorismo em temas afetivos, agora se observa uma abertura crescente para outras formas de amar e se relacionar.

Relações mais livres, mas não menos comprometidas

Diferente da ideia de "promiscuidade" muitas vezes associada ao termo, a não monogamia envolve acordos claros, diálogo constante, respeito mútuo e consentimento. Para muitos casais, adotar essa dinâmica é uma forma de manter o relacionamento saudável, evitando traições, ressentimentos ou frustrações causadas por imposições culturais de fidelidade.

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A própria Ashley Madison reforça que a não monogamia pode ser um fator positivo na saúde de uma relação. Ao oferecer mais liberdade individual e espaço para o desejo, muitos casais encontram um caminho de crescimento e autoconhecimento, dentro e fora do relacionamento.

Veja o ranking completo das cidades

  1. Florianópolis (SC)
  2. Porto Alegre (RS)
  3. Joinville (SC)
  4. Contagem (MG)
  5. Londrina (PR)
  6. Ribeirão Preto (SP)
  7. Sorocaba (SP)
  8. Guarulhos (SP)
  9. São José dos Campos (SP)
  10. Cuiabá (MT)

Além de São Paulo, o Sul do Brasil também se destaca, especialmente Santa Catarina, com duas cidades no topo do ranking. A diversidade regional mostra que o debate sobre novos formatos de relacionamento está se espalhando para diferentes perfis sociais e culturais.

Uma tendência em expansão

A não monogamia está longe de ser moda passageira. Com mais pessoas questionando os padrões tradicionais e buscando relações que façam sentido para suas realidades emocionais, essa forma de se relacionar tem tudo para crescer ainda mais.

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E se antes o assunto era tratado como tabu ou piada, hoje ele é pauta séria de discussões sobre liberdade, respeito, desejo e autonomia. O crescimento dessas práticas aponta para uma sociedade cada vez mais aberta à pluralidade.

 

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