A anedonia é definida como a perda total ou parcial da capacidade de sentir prazer em atividades antes agradáveis / ImageFX
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Você já sentiu que as coisas que antes te faziam sorrir perderam totalmente a graça? Esse vazio profundo tem nome: Anedonia.
O termo, que soa estranho para muitos, descreve a incapacidade de sentir prazer em atividades simples, como tomar um café com amigos, ouvir música ou praticar um hobby.
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Mais do que um desânimo passageiro, esse sinal de alerta já atinge mais de 11,5 milhões de pessoas no Brasil, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A anedonia não aparece sozinha. Ela funciona como um sinalizador de que algo mais grave pode estar acontecendo com o organismo.
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Embora seja o principal pilar da depressão e da ansiedade, esse "bloqueio emocional" também está presente em doenças neurológicas sérias, como o Mal de Parkinson e a Esquizofrenia.
O perigo mora na sua forma silenciosa de agir. A pessoa afetada começa a notar:
Não são apenas os transtornos mentais que alimentam esse quadro. O uso prolongado de certas substâncias, traumas severos e até o efeito colateral de alguns medicamentos antidepressivos podem, ironicamente, agravar a falta de prazer. É um ciclo vicioso que exige um diagnóstico preciso para ser quebrado.
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A boa notícia é que, por ser um sintoma e não uma doença isolada, a anedonia pode ser revertida ao tratar a causa raiz. O suporte multidisciplinar, unindo psiquiatras e psicólogos, é essencial.
Terapias focadas no comportamento e o ajuste medicamentoso correto devolvem ao paciente a cor e a vivacidade que a rotina parecia ter perdido. Identificar os sinais cedo é o primeiro passo para recuperar a vontade de viver plenamente.
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