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Síndrome nefrótica tem cura? Veja o que a medicina já descobriu sobre a doença

Com a recente revelação de que a filha do cantor Junior Lima diagnosticada, muitas pessoas passaram a se perguntar o que

Isabella Fernandes

Publicado em 23/07/2025 às 15:10

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A boa notícia é que, embora seja uma doença crônica e pouco conhecida do público geral, a medicina tem evoluído nas formas de tratar e controlar o quadro, especialmente em crianças. / Freepik

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Com a recente revelação de que a filha do cantor Junior Lima e da designer Monica Benini foi diagnosticada com síndrome nefrótica, muitas pessoas passaram a se perguntar o que exatamente é essa condição e, principalmente, se tem cura.

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A boa notícia é que, embora seja uma doença crônica e pouco conhecida do público geral, a medicina tem evoluído nas formas de tratar e controlar o quadro, especialmente em crianças.

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O que é a síndrome nefrótica?

A síndrome nefrótica é uma condição que afeta o funcionamento dos rins, fazendo com que o corpo perca grandes quantidades de proteína pela urina.

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Essa perda provoca um desequilíbrio que leva à retenção de líquidos, inchaço (edema), níveis altos de colesterol e aumento do risco de infecções.

Ela pode atingir pessoas de todas as idades, porém é mais comum em crianças entre 2 e 6 anos. Embora não seja contagiosa, é uma condição crônica que exige acompanhamento médico constante.

Existe cura?

A síndrome nefrótica não tem cura definitiva, mas tem tratamento, e em muitos casos, principalmente nas crianças, pode entrar em remissão, ou seja, os sintomas desaparecem por longos períodos ou permanentemente. É possível que algumas crianças tenham apenas uma ou poucas crises ao longo da vida.

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Por isso, o foco da medicina hoje está em controlar a doença, prevenir recaídas e preservar a função renal a longo prazo.

Como é feito o tratamento?

O tratamento varia conforme a causa e o tipo da síndrome, mas geralmente inclui:

Corticoides (como a prednisona)

São os medicamentos mais usados, principalmente em crianças. Cerca de 80% dos pacientes pediátricos respondem bem ao tratamento com corticoide, entrando em remissão após semanas de uso.

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Imunossupressores

Para os casos que não respondem ao corticoide (síndrome nefrótica resistente) ou que têm muitas recaídas, o médico pode indicar imunossupressores, como ciclofosfamida, ciclosporina ou tacrolimo. Esses medicamentos ajudam a reduzir a atividade do sistema imune, que pode estar atacando os rins.

Diuréticos e medicamentos de suporte

Usados para controlar o inchaço e regular a pressão arterial, além de reduzir o acúmulo de líquidos no corpo.

Dieta controlada

É recomendada a redução de sal, além de ajustes na ingestão de proteínas e líquidos, dependendo do quadro. Em alguns casos, o acompanhamento com nutricionista é essencial.

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Avanços na medicina e novas abordagens

Nos últimos anos, a medicina vem avançando tanto na identificação precoce de casos graves quanto no desenvolvimento de medicamentos com menos efeitos colaterais. Os imunossupressores mais modernos são mais eficazes e seguros para o uso a longo prazo.

Além disso, há estudos promissores com biológicos, medicamentos que agem diretamente em células do sistema imune, especialmente em casos de síndrome nefrótica resistente ao tratamento tradicional.

Prognóstico

O prognóstico da síndrome nefrótica depende da resposta ao tratamento inicial. Crianças que respondem bem aos corticoides tendem a ter um bom controle da doença ao longo da vida.

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Já os casos resistentes exigem monitoramento constante, mas com os tratamentos atuais, é possível evitar complicações mais sérias, como insuficiência renal.

Acompanhamento é essencial

O acompanhamento com um nefrologista pediátrico é indispensável. O tratamento é individualizado e pode se estender por meses ou anos, com ajustes ao longo do tempo. Exames regulares de urina, sangue e função renal fazem parte do acompanhamento.

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