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Seu Madruga: veja como foram os últimos dias de vida desse amado personagem

Após descobrir um câncer, Ramón Valdés, ator que dava vida ao pai da Chiquinha, sofreu bastante

Jeferson Marques

Publicado em 17/05/2025 às 10:33

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Seu Madruga cuidando da sua espingarda na vila / Reprodução/Youtube

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Ramón Valdés, o eterno Seu Madruga do seriado Chaves, sofreu muito em seus últimos dias de vida, como revelaram familiares e amigos do ator em dezenas de entrevistas disponíveis no Youtube.

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Em 1985 um câncer foi descoberto em seu estômago após o ator ter sentido ânsias e dores por muitas semanas.

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Cigarro

Fumante imparável, Valdés precisou fazer uma cirurgia para retirada de 70% do órgão, tida como bem sucedida. Porém, o médico foi claro: "Ele não vai sobreviver por muito tempo, e precisa parar de fumar".

Valdés não para de fumar e alguns anos se passam, chegando em maio de 1998. Em viagem ao Peru para gravações de comerciais de TV, Valdés sofre um acidente ao descer do avião e é preciso voltar ao México às pressas.

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Depois de alguns exames feitos foram detectadas várias metástases no corpo de Seu Madruga, muitas já instaladas em ossos da coluna, pescoço e pernas.

Mesmo assim ele teve alta para cumprir agenda profissional e, meses depois, voltou a sentir fraquezas e dores que já não eram mais aliviados por medicamentos de uso comum.

Mal estar crônico

Com o passar das semanas a situação só piorava e Valdés já não conseguia mais comer, pois vomitava em seguida. E na maior parte do tempo ficava deitado, pois o cansaço e a falta de ar eram impiedosos.

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Em certa noite Valdés precisou ser internado, já que suas dores atingiram níveis insuportáveis e mesmo com inúmeros comprimidos e chás tomados em casa, nada mais resolvia. Ele sofria muito.

Em menos de 72 horas internado o ator foi sedado e, dois dias depois, à 01h53 do dia 09 de agosto de 1988, ele morreu, deixando uma legião de fãs.

Ramón Valdés foi o primeiro ator do grupo de Chaves e Chapolin a falecer, e é muito amado e querido no Brasil mesmo sem nunca ter colocado os pés por aqui.

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A doença que tirou sua vida, infelizmente, está crescendo muito no Brasil, conforme matéria que publicamos recentemente.

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