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Seu cão ama seu tom de 'voz de bebê'? Saiba como ele entende o que você diz

Uma pesquisa inovadora comprovou que essa forma de comunicação ativa áreas específicas do cérebro canino

Agência Diário

Publicado em 21/08/2025 às 17:30

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A forma como falamos com nossos pets impacta diretamente o cérebro canino / Freepik

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Você já reparou como seu cachorro reage quando você usa uma voz mais doce e aguda? Uma pesquisa inovadora comprovou que essa forma de comunicação, comum ao falar com crianças, ativa áreas específicas do cérebro canino, fortalecendo a conexão entre humanos e seus pets.

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Conhecida como "fala dirigida ao bebê", essa entonação especial cativa a atenção dos nossos amigos peludos. Um time de cientistas explorou a fundo essa interação, usando tecnologia avançada para observar como o cérebro dos cães reage a esses sons particulares.

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O estudo sugere que o uso dessa entonação particular não só chama a atenção dos cães, mas também pode ter um papel significativo na formação e manutenção de laços afetivos. Tutores são encorajados a adotar essa prática para estreitar ainda mais a relação com seus animais.

Cientistas húngaros se dedicaram a desvendar o mistério da preferência canina por vozes mais agudas e melódicas / Fotos: Pexels e Freepik
Cientistas húngaros se dedicaram a desvendar o mistério da preferência canina por vozes mais agudas e melódicas / Fotos: Pexels e Freepik
A pesquisa investigou como esses sons afetam o cérebro dos cães
A pesquisa investigou como esses sons afetam o cérebro dos cães
E buscou entender a base neurobiológica dessa interação tão comum
E buscou entender a base neurobiológica dessa interação tão comum
A metodologia do estudo incluiu o uso de exames de fMRI para monitorar a atividade cerebral dos animais
A metodologia do estudo incluiu o uso de exames de fMRI para monitorar a atividade cerebral dos animais
Essa técnica permitiu identificar quais regiões do cérebro se tornavam mais ativas em resposta a diferentes tipos de fala
Essa técnica permitiu identificar quais regiões do cérebro se tornavam mais ativas em resposta a diferentes tipos de fala
Para garantir a colaboração dos cães, os pesquisadores utilizaram guloseimas como incentivo
Para garantir a colaboração dos cães, os pesquisadores utilizaram guloseimas como incentivo

A ciência por trás da voz canina

Cientistas húngaros se dedicaram a desvendar o mistério da preferência canina por vozes mais agudas e melódicas. A pesquisa investigou como esses sons afetam o cérebro dos cães, buscando entender a base neurobiológica dessa interação tão comum.

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A metodologia do estudo, publicada na revista Communications Biology, incluiu o uso de exames de fMRI para monitorar a atividade cerebral dos animais. Essa técnica permitiu identificar quais regiões do cérebro se tornavam mais ativas em resposta a diferentes tipos de fala.

Para garantir a colaboração dos cães, os pesquisadores utilizaram guloseimas como incentivo, tornando a experiência na máquina de ressonância magnética mais agradável. Essa estratégia foi fundamental para obter dados precisos sobre suas reações auditivas.

Outra curiosidade sobre o tema 'cães' é que acariciá-los na rua tem um significado importante para a sua saúde emocional.

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Resultados do experimento com cães

Durante os testes, os cães foram expostos a gravações de vozes de 12 homens e 12 mulheres, falando em três situações distintas. As gravações incluíam diálogos direcionados a adultos, a crianças e, especificamente, a outros cães, permitindo uma comparação detalhada das respostas.

Os resultados revelaram uma maior ativação cerebral nos cães quando ouviam falas direcionadas a bebês e a outros cães. O efeito foi ainda mais notável com as vozes femininas, que tendem a ter um tom mais agudo e melódico, comprovando sua eficácia em capturar a atenção canina.

Essa sensibilidade pode ser um reflexo da evolução dos cães ao lado dos humanos. Falar com eles em tons mais altos e suaves parece reforçar o vínculo afetivo e até aumentar a obediência, explicam os pesquisadores, ressaltando a importância dessa comunicação afetiva.

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