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Segundo cientistas, o oxigênio da Terra tem prazo para acabar e podemos ficar sem ar

Um cenário apocalíptico pode ocorrer na Terra nos próximos milhões de anos, segundo um estudo da Universidade de Bristol

Fábio Rocha

Publicado em 23/10/2025 às 18:22

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A situação pode se agravar ainda mais se as emissões de gases do efeito estufa continuarem crescendo / Imagem gerada por IA/ImageFX

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Um cenário apocalíptico pode aguardar a Terra nos próximos milhões de anos. De acordo com um estudo liderado por pesquisadores da Universidade de Bristol, a vida no planeta como conhecemos hoje pode deixar de existir devido a uma combinação de calor extremo, colapso climático e falta de oxigênio.

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A pesquisa aponta que, dentro de cerca de 250 milhões de anos, a formação de um novo supercontinente, batizado de “Pangea Última”, deve alterar drasticamente a geografia e a dinâmica do planeta. 

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Esse novo bloco continental poderá gerar temperaturas médias que ultrapassam os 50°C, eliminando quase todas as condições habitáveis na Terra.

Segundo os cientistas, esse aquecimento extremo, aliado à redução drástica do oxigênio atmosférico, pode tornar 92% da superfície terrestre imprópria para a sobrevivência de humanos e outros mamíferos.

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A pesquisa indica que a vida como conhecemos pode desaparecer por causa do calor extremo, colapso climático e falta de oxigênio / Fotos: Imagens geradas por IA/ImageFX
A pesquisa indica que a vida como conhecemos pode desaparecer por causa do calor extremo, colapso climático e falta de oxigênio / Fotos: Imagens geradas por IA/ImageFX
Em cerca de 250 milhões de anos, deve surgir um novo supercontinente chamado "Pangea Última", que mudará completamente o clima e a geografia do planeta
Em cerca de 250 milhões de anos, deve surgir um novo supercontinente chamado "Pangea Última", que mudará completamente o clima e a geografia do planeta
Esse supercontinente poderá registrar temperaturas acima de 50°C, eliminando quase todas as condições habitáveis da Terra
Esse supercontinente poderá registrar temperaturas acima de 50°C, eliminando quase todas as condições habitáveis da Terra
O aquecimento extremo e a redução do oxigênio atmosférico podem tornar 92% da superfície terrestre inabitável para humanos e outros mamíferos
O aquecimento extremo e a redução do oxigênio atmosférico podem tornar 92% da superfície terrestre inabitável para humanos e outros mamíferos
Os oceanos, que hoje regulam a temperatura global, podem perder a capacidade de absorver dióxido de carbono e agravar o desequilíbrio climático
Os oceanos, que hoje regulam a temperatura global, podem perder a capacidade de absorver dióxido de carbono e agravar o desequilíbrio climático

Superaquecimento

Os oceanos desempenham um papel vital no controle da temperatura global, mas estão ameaçados. 

O aquecimento contínuo das águas oceânicas pode desencadear eventos climáticos extremos, além de comprometer a capacidade dos mares de absorver dióxido de carbono.

Dica do editor: Água dos oceanos está perdendo oxigênio e peixes podem desaparecer, diz estudo.

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Sem os oceanos atuando como reguladores naturais do clima, e com o aumento previsto na atividade vulcânica durante a formação da “Pangea Última”, os níveis de CO atmosférico devem disparar, contribuindo para o colapso do equilíbrio ecológico do planeta.

A situação pode se agravar ainda mais se as emissões de gases do efeito estufa continuarem crescendo. 

Os pesquisadores alertam que, até 2100, as temperaturas médias globais podem aumentar em até 3,9°C, colocando o planeta em um caminho irreversível rumo ao colapso ambiental.

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O fim do oxigênio

Embora esse cenário de inabitabilidade esteja projetado para ocorrer em centenas de milhões de anos, os sinais de alerta estão cada vez mais visíveis. 

A combinação de calor extremo, níveis tóxicos de CO, e queda na concentração de oxigênio no ar representa um risco real para todas as formas complexas de vida.

Principais pontos:

  • Um cenário apocalíptico pode ocorrer na Terra nos próximos milhões de anos, segundo um estudo da Universidade de Bristol.
  • A pesquisa indica que a vida como conhecemos pode desaparecer por causa do calor extremo, colapso climático e falta de oxigênio.
  • Em cerca de 250 milhões de anos, deve surgir um novo supercontinente chamado “Pangea Última”, que mudará completamente o clima e a geografia do planeta.
  • Esse supercontinente poderá registrar temperaturas acima de 50°C, eliminando quase todas as condições habitáveis da Terra.
  • O aquecimento extremo e a redução do oxigênio atmosférico podem tornar 92% da superfície terrestre inabitável para humanos e outros mamíferos.
  • Os oceanos, que hoje regulam a temperatura global, podem perder a capacidade de absorver dióxido de carbono e agravar o desequilíbrio climático.
  • A formação da “Pangea Última” deve aumentar a atividade vulcânica e os níveis de CO, intensificando o colapso ambiental.
  • Se as emissões de gases de efeito estufa continuarem crescendo, as temperaturas globais podem subir até 3,9°C até 2100.
  • Embora o pior cenário esteja previsto para o futuro distante, os sinais de alerta já são visíveis, com aumento do calor e redução do oxigênio no ar.
  • Essa combinação de fatores representa um risco real para a sobrevivência das formas complexas de vida na Terra.

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