A situação levantou suspeitas de vazamento de óleo e levou a Defesa Civil e a Secretaria de Meio Ambiente a investigarem o caso. / Reprodução
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O aparecimento de manchas escuras na faixa de areia em Balneário Barra do Sul, no Norte de Santa Catarina, intrigou moradores e banhistas nos últimos dias. A situação levantou suspeitas de vazamento de óleo e levou a Defesa Civil e a Secretaria de Meio Ambiente a investigarem o caso. As informações são do portal ND Mais.
Na manhã desta terça-feira (21), o coordenador da Defesa Civil, Leonardo Pupo, e o secretário de Meio Ambiente, André Wallengo, estiveram no local para apurar a denúncia.
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Após vistoria técnica, as equipes descartaram qualquer tipo de contaminação e garantiram que não há riscos ambientais nem à saúde dos banhistas.
De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente, as manchas não são óleo, mas sim uma formação natural conhecida como “piçarrão”, resultante de antigos manguezais com mais de cinco mil anos.
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Esse material orgânico, quando exposto pela ressaca e pela erosão marinha, pode emergir à superfície e criar áreas escuras que se confundem com poluição.
O secretário André Wallengo explicou que o fenômeno é inofensivo e faz parte dos ciclos naturais da praia.
“É um processo natural, resultado da movimentação da areia e do mar. Aos poucos, o material será novamente absorvido pelo solo”, afirmou.
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A Defesa Civil reforçou que não há indícios de vazamento de óleo ou de qualquer substância contaminante.
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O piçarrão, embora cause estranhamento visual, não oferece perigo aos banhistas e pode até ser considerado um registro geológico da história natural da região, uma lembrança viva de manguezais milenares que existiam ali há milhares de anos.
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