A coleta de dados é feita de forma silenciosa e os danos à privacidade do usuário podem ser graves / Freepik
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A disseminação de aplicativos espiões em dispositivos móveis vem crescendo de forma alarmante. Estima-se que mais de 24 mil softwares maliciosos sejam identificados e bloqueados diariamente em plataformas móveis, segundo levantamento da empresa de cibersegurança Clario.
O sistema Android concentra a maior parte das ocorrências, devido à sua arquitetura aberta, que facilita a instalação de aplicativos externos e, com isso, amplia as brechas de segurança.
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O funcionamento do spyware costuma passar despercebido. Após instalado, ele permanece ativo em segundo plano, monitorando chamadas, mensagens, localização, galeria de fotos e até o uso do microfone.
A coleta de dados é feita de forma silenciosa e os danos à privacidade do usuário podem ser graves.
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O impacto nem sempre é imediato ou evidente. Segundo especialistas, alguns comportamentos do dispositivo podem funcionar como indícios de infecção.
Entre eles estão: consumo anormal de bateria, aumento repentino no tráfego de dados, ruídos durante ligações, o aparecimento de aplicativos não reconhecidos e até reinicializações automáticas.
Diferentemente do iOS, o sistema Android permite maior liberdade de personalização e instalação de aplicativos por fora das lojas oficiais.
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Essa flexibilidade, no entanto, torna o ambiente mais suscetível a ataques, especialmente entre usuários que fazem root no aparelho, processo que desativa algumas das camadas de segurança do sistema.
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Outro fator que contribui para o risco é o atraso nas atualizações. Muitos dispositivos Android não recebem as correções de segurança com regularidade, o que deixa vulnerabilidades expostas por mais tempo.
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Em caso de suspeita, especialistas recomendam ações imediatas: a instalação de um antivírus confiável, como Malwarebytes ou Avast Mobile Security, pode ajudar a identificar e eliminar ameaças.
Também é essencial manter o sistema operacional atualizado e remover aplicativos desconhecidos ou não utilizados.
Além disso, práticas preventivas continuam sendo a melhor defesa. Baixar apenas aplicativos de fontes oficiais, evitar clicar em links de remetentes desconhecidos e ativar proteções como senhas fortes, reconhecimento facial ou impressão digital são medidas fundamentais para reduzir o risco de infecção.
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Com a dependência cada vez maior dos smartphones para atividades pessoais, bancárias e profissionais, o vazamento de dados pode ter consequências sérias.
O crescimento no número de ataques reforça a urgência por mais educação digital, especialmente entre usuários que não têm familiaridade com os riscos.
A ameaça não está apenas em golpes complexos, mas também em descuidos cotidianos que colocam em risco a privacidade de milhões.
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