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Se seu celular apresenta esses sinais, ele pode estar infectado por spyware

O sistema Android concentra a maior parte das ocorrências, devido à sua arquitetura aberta, que facilita a instalação de aplicativos externos

Fábio Rocha

Publicado em 27/08/2025 às 14:49

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A coleta de dados é feita de forma silenciosa e os danos à privacidade do usuário podem ser graves / Freepik

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A disseminação de aplicativos espiões em dispositivos móveis vem crescendo de forma alarmante. Estima-se que mais de 24 mil softwares maliciosos sejam identificados e bloqueados diariamente em plataformas móveis, segundo levantamento da empresa de cibersegurança Clario. 

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O sistema Android concentra a maior parte das ocorrências, devido à sua arquitetura aberta, que facilita a instalação de aplicativos externos e, com isso, amplia as brechas de segurança.

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O funcionamento do spyware costuma passar despercebido. Após instalado, ele permanece ativo em segundo plano, monitorando chamadas, mensagens, localização, galeria de fotos e até o uso do microfone. 

A coleta de dados é feita de forma silenciosa e os danos à privacidade do usuário podem ser graves.

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Vulnerabilidade silenciosa

O impacto nem sempre é imediato ou evidente. Segundo especialistas, alguns comportamentos do dispositivo podem funcionar como indícios de infecção. 

Entre eles estão: consumo anormal de bateria, aumento repentino no tráfego de dados, ruídos durante ligações, o aparecimento de aplicativos não reconhecidos e até reinicializações automáticas.

Android sob maior risco

Diferentemente do iOS, o sistema Android permite maior liberdade de personalização e instalação de aplicativos por fora das lojas oficiais. 

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Essa flexibilidade, no entanto, torna o ambiente mais suscetível a ataques, especialmente entre usuários que fazem root no aparelho, processo que desativa algumas das camadas de segurança do sistema.

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Outro fator que contribui para o risco é o atraso nas atualizações. Muitos dispositivos Android não recebem as correções de segurança com regularidade, o que deixa vulnerabilidades expostas por mais tempo.

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O que fazer?

Em caso de suspeita, especialistas recomendam ações imediatas: a instalação de um antivírus confiável, como Malwarebytes ou Avast Mobile Security, pode ajudar a identificar e eliminar ameaças. 

Também é essencial manter o sistema operacional atualizado e remover aplicativos desconhecidos ou não utilizados.

Além disso, práticas preventivas continuam sendo a melhor defesa. Baixar apenas aplicativos de fontes oficiais, evitar clicar em links de remetentes desconhecidos e ativar proteções como senhas fortes, reconhecimento facial ou impressão digital são medidas fundamentais para reduzir o risco de infecção.

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Privacidade em risco

Com a dependência cada vez maior dos smartphones para atividades pessoais, bancárias e profissionais, o vazamento de dados pode ter consequências sérias.

O crescimento no número de ataques reforça a urgência por mais educação digital, especialmente entre usuários que não têm familiaridade com os riscos. 

A ameaça não está apenas em golpes complexos, mas também em descuidos cotidianos que colocam em risco a privacidade de milhões.

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Principais pontos sobre os softwares maliciosos:

  • A empresa de cibersegurança Clario revelou que mais de 24 mil aplicativos maliciosos são bloqueados por dia em plataformas móveis, com predominância no sistema Android.
  • O Android é o sistema mais vulnerável a ataques desse tipo devido à sua estrutura mais aberta, que permite a instalação de aplicativos fora das lojas oficiais.
  • Spywares operam de forma silenciosa, monitorando chamadas, mensagens, localização, arquivos de mídia e até o uso do microfone, sem o conhecimento do usuário.
  • Entre os sinais mais comuns de infecção estão o consumo excessivo de bateria, aumento inesperado no uso de dados móveis, ruídos em ligações e a presença de aplicativos não reconhecidos.
  • A realização de root no Android e a ausência de atualizações frequentes aumentam ainda mais os riscos de exposição a softwares maliciosos.
  • Especialistas recomendam o uso de antivírus confiáveis, como Malwarebytes ou Avast, além de manter o sistema sempre atualizado e remover aplicativos suspeitos.
  • A instalação de apps apenas por lojas oficiais, o uso de autenticação biométrica e a cautela com links desconhecidos são medidas básicas, mas eficazes, para evitar infecções.
  • O crescimento do número de spywares reforça a importância da educação digital e da atenção redobrada por parte dos usuários, especialmente diante do aumento da dependência dos celulares no dia a dia.

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