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Salmão, peixe muito consumido no mundo, pode conter até 70 parasitas e é um dos mais perigosos

O peixe, que é um dos favoritos no Brasil devido ao seu sabor e nutrientes, entrou recentemente no radar de especialistas espanhóis como um dos alimentos marinhos que mais exigem cautela

Fábio Rocha

Publicado em 28/12/2025 às 09:10

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O salmão é considerado um dos peixes mais perigosos para o consumo / ImageFX

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Embora o salmão seja uma estrela da gastronomia mundial, sua fama tem sido acompanhada por advertências rigorosas de autoridades de segurança alimentar.

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O peixe, que é um dos favoritos no Brasil devido ao seu sabor e nutrientes, entrou recentemente no radar de especialistas espanhóis como um dos alimentos marinhos que mais exigem cautela.

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O motivo central dessa preocupação é a vulnerabilidade do salmão à contaminação por parasitas, que podem chegar a dezenas de tipos diferentes em um único exemplar.

A origem desse problema está no ciclo de vida do peixe. Em seus primeiros anos, o salmão habita regiões costeiras próximas a grandes mamíferos marinhos, que funcionam como hospedeiros naturais de diversos microrganismos.

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A contaminação acontece naturalmente no litoral através do contato com mamíferos marinhos que transportam esses organismos / ImageFX
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Os peixes criados em viveiros enfrentam riscos maiores devido ao uso frequente de antibióticos e pesticidas para controlar doenças
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Existe uma preocupação com o acúmulo de aditivos químicos e metais pesados nos tecidos do peixe que podem prejudicar a saúde humana
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O salmão selvagem é indicado como a opção mais saudável por ter uma alimentação natural e menos exposição a substâncias sintéticas
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Apesar dos alertas o peixe ainda é uma fonte valiosa de proteínas e minerais essenciais para o bom funcionamento do organismo
Apesar dos alertas o peixe ainda é uma fonte valiosa de proteínas e minerais essenciais para o bom funcionamento do organismo

Contudo, o cenário se torna ainda mais crítico na produção em cativeiro. Nos tanques de piscicultura, a alta densidade de peixes e a alimentação baseada em rações processadas facilitam a proliferação de infecções.

Para manter a produção viável nesses ambientes fechados, é comum o uso de pesticidas e antibióticos. Existe um receio real de que resíduos dessas substâncias químicas fiquem acumulados na gordura e na pele do animal, sendo posteriormente ingeridos pelos consumidores.

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Relatos indicam até que profissionais que manejam esses tanques precisam de roupas de proteção especial devido à toxicidade de certos compostos usados na água.

Por outro lado, não se pode ignorar o valor biológico deste alimento. Quando possui procedência segura e é consumido de forma consciente, o salmão é uma fonte incrível de vitamina D, ferro, magnésio e fósforo.

O segredo para o consumidor está em priorizar, sempre que possível, o salmão selvagem, que possui uma dieta natural e um perfil de saúde muito superior ao peixe criado de forma intensiva em viveiros industriais.

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Principais pontos

  • O salmão é considerado um dos peixes mais perigosos para o consumo devido ao risco de conter mais de 70 tipos de parasitas.
  • A contaminação acontece naturalmente no litoral através do contato com mamíferos marinhos que transportam esses organismos.
  • Os peixes criados em viveiros enfrentam riscos maiores devido ao uso frequente de antibióticos e pesticidas para controlar doenças.
  • Existe uma preocupação com o acúmulo de aditivos químicos e metais pesados nos tecidos do peixe que podem prejudicar a saúde humana.
  • O salmão selvagem é indicado como a opção mais saudável por ter uma alimentação natural e menos exposição a substâncias sintéticas.
  • Apesar dos alertas o peixe ainda é uma fonte valiosa de proteínas e minerais essenciais para o bom funcionamento do organismo.
  • A procedência do produto e o consumo moderado são as principais recomendações para evitar problemas de segurança alimentar.

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