Veja dicas de como realizar uma boa educação alimentar / Imagem: Domínio Público
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O Guia Alimentar para a Criança Brasileira classifica ultraprocessados como inadequados para menores de dois anos. Itens como miojo e bolachas contêm substâncias que sobrecarregam órgãos imaturos.
Além dos riscos imediatos, esses alimentos prejudicam a educação do paladar. Saiba como substituí-los por opções naturais e proteger seu filho.
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“Os açúcares […] não devem ser oferecidos para crianças menores de dois anos”, alerta o Guia. O consumo precoce está ligado a cáries, diabetes e resistência a sabores naturais.
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Mesmo opções como mel e rapadura estão proibidas. A recomendação é priorizar frutas in natura para adoçar papinhas e sucos, sempre com moderação.
Alimentos como nuggets e sopas instantâneas contêm conservantes e realçadores de sabor. Essas substâncias podem causar irritação gástrica e alergias em bebês.
O sistema digestivo infantil ainda não está preparado para processar esses compostos artificiais, podendo desenvolver intolerâncias alimentares no futuro.
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Ultraprocessados têm sabores padronizados e intensos. Uma criança acostumada a esses alimentos pode rejeitar comidas caseiras e naturais.
Isso limita a variedade nutricional da dieta, podendo levar a deficiências de vitaminas e minerais essenciais para o crescimento.
O Ministério da Saúde recomenda: “Alimentos in natura ou minimamente processados devem ser a base da alimentação”. Purês de legumes e frutas amassadas são excelentes opções.
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Carnes magras desfiadas e peixes cozidos fornecem proteínas de qualidade. Grãos como arroz e feijão formam combinações nutritivas e acessíveis.
Além do sabor, a variedade de texturas é crucial. Oferecer alimentos com diferentes consistências ajuda no desenvolvimento da mastigação e deglutição.
Comece com papinhas homogêneas e evolua para pedaços pequenos e macios, sempre supervisionando para evitar engasgos.
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É normal bebês rejeitarem novos alimentos inicialmente. Ofereça o mesmo item em diferentes preparações e momentos, sem forçar.
Paciência e persistência são fundamentais. Pode levar de 8 a 15 exposições para uma criança aceitar um novo sabor.