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Habilidade humana de 5.500 anos está sumindo com a chegada da geração Z

Esse dado levanta uma discussão importante sobre as consequências dessa perda para o desenvolvimento cognitivo e social

Agência Diário

Publicado em 17/06/2025 às 19:04

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A escrita cursiva é responsável por grande parte do desenvolvimento cognitivo humano / Arquivo/EBC

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O avanço da tecnologia tem transformado profundamente a maneira como nos comunicamos, e a geração Z está no centro dessa mudança.

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Segundo levantamento divulgado pelo portal Terra, cerca de 40% dos jovens pertencentes a essa geração não são fluentes na escrita cursiva, uma habilidade que acompanha a humanidade há 5.500 anos.

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Esse dado levanta uma discussão importante sobre as consequências dessa perda para o desenvolvimento cognitivo e social.

Com a predominância das telas, dos teclados e da comunicação digital instantânea, escrever à mão, especialmente na forma cursiva, deixou de ser uma prática cotidiana.

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Isso tem gerado preocupações entre especialistas da educação, da neurociência e da linguística, que alertam para os impactos que essa transformação pode ter no desenvolvimento intelectual dos jovens.

Ainda sobre a Geração Z: conheça os famosos relacionamentos 'NATO', 'throning e 'Agamia'.

Escrita cursiva: mais que uma estética, uma ferramenta cognitiva

A escrita cursiva não é apenas uma questão estética ou de tradição; ela desempenha papel essencial no desenvolvimento de habilidades cognitivas. O ato de conectar letras em um fluxo contínuo exige do cérebro processos que estimulam a memória, a atenção e a organização de ideias.

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O abandono desse hábito pode refletir diretamente na maneira como os jovens processam informações. Sem esse estímulo, há riscos de redução na capacidade de retenção de conteúdo e até na elaboração de pensamentos mais complexos.

A influência das tecnologias no abandono da escrita

O uso constante de celulares, tablets e computadores desde a infância faz com que a geração Z priorize a comunicação por meio de textos digitados. Nesse contexto, escrever com papel e caneta, especialmente em cursiva, parece cada vez mais obsoleto para muitos jovens.

Essa mudança, no entanto, tem seus efeitos colaterais. Além da perda de uma habilidade manual, há também a diminuição de práticas que ajudam na disciplina, na paciência e na concentração, características essenciais para o aprendizado e para a vida profissional.

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Escolas enfrentam desafios na formação dos alunos

O sistema educacional se vê diante de um grande desafio: como conciliar o avanço tecnológico com a preservação de habilidades fundamentais, como a escrita manual? Muitos professores relatam que os alunos apresentam dificuldade em compreender textos manuscritos ou em realizar atividades que exijam escrita cursiva.

Frente a isso, algumas instituições buscam inserir atividades manuais, como caligrafia, desenho e escrita à mão, para reforçar essas competências, mesmo em um cenário onde o digital predomina.

O elo perdido entre gerações

A perda da escrita cursiva não afeta apenas o presente, mas também compromete a conexão dos jovens com gerações anteriores. Documentos, cartas antigas e registros históricos se tornam verdadeiros enigmas para quem não domina a leitura da escrita cursiva.

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Além disso, há uma preocupação cultural, já que a escrita manual é parte da identidade de muitos povos e civilizações. Sua ausência pode representar não só um empobrecimento cultural, mas também um distanciamento da própria história.

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