08 de Outubro de 2024 • 06:55
Com o tempo, as fundações foram rebaixando apenas de um dos lados, no chamado recalque. / Nair Bueno/DL
Entre as décadas de 1940 e 1950, Santos estava passando por um processo de urbanização e grandes edifícios estavam sendo construídos na orla da praia. Os afundamentos começaram por volta dos anos 1970, por conta das fundações rasas usadas e ao solo mole debaixo da areia.
Além disso, a grande quantidade de edifícios muito próximos ajudou a tensionar e comprimir a camada de argila.
Segundo o Instituto de Geociências da Unicamp, o problema ocorre por conta do solo da cidade, formado por uma camada de areia fina compacta, de 6 a 20 m de espessura, acima de uma camada de argila mole de 40 m de espessura.
Com o tempo, as fundações foram rebaixando apenas de um dos lados, no chamado recalque.
Alguns prédios realizaram fundos de reserva de condomínio e conseguiram corrigir os declives com macacos hidráulicos, pilares e blocos.
Essas inclinações podem causar transtornos para os moradores, como desequilíbrio pessoal, portas abrindo sozinha, além da desvalorização dos imóveis.
Ao todo são 319 nessas condições, sendo que os 65 em frente às praias apresentam maior inclinação.
Moradores e proprietários desses prédios podem consultar informações no Departamento de Controle do Uso e Ocupação do Solo e Segurança de Edificações de Santos, na rua 15 de Novembro, 195. O atendimento ocorre em dias úteis, das 9h às 17h.
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