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Os pesquisadores descobriram que variações sutis no diâmetro da pupila durante atividades cognitivas estão diretamente associadas ao desenvolvimento futuro de demência
Exames periódicos na pupila podem prevenir Alzheimer / Imagem ilustrativa gerada por IA
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Um estudo recente aponta que observar o comportamento da pupila pode ajudar a prever o risco de Alzheimer muito antes dos primeiros sintomas aparecerem.
Os pesquisadores descobriram que variações sutis no diâmetro da pupila durante atividades cognitivas estão diretamente associadas ao desenvolvimento futuro de demência. Isso representa um avanço significativo nas formas de diagnóstico precoce.
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O cérebro, quando começa a sofrer declínios cognitivos, sinaliza isso por meio de respostas involuntárias, como as alterações pupilares. Esses sinais são perceptíveis mesmo quando a pessoa ainda não percebe qualquer problema de memória.
Vale lembrar também que o hábito de cutucar o nariz pode estar ligado ao Alzheimer.
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A pupila responde não apenas à luz, mas também à carga de esforço mental. Quanto maior a dificuldade de uma tarefa, mais ela se dilata.
Esse mecanismo permite que os cientistas observem, de maneira não invasiva, como o cérebro está lidando com desafios cognitivos, o que oferece pistas sobre possíveis disfunções.
Pessoas com maior risco genético para Alzheimer apresentam alterações pupilares características durante testes de memória e raciocínio.
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Essa descoberta sugere que, mesmo antes dos sintomas clássicos da demência, já ocorrem sobrecargas no funcionamento cerebral, refletidas nos olhos.
A medição da pupila é um procedimento simples, rápido e de baixo custo, que não exige grandes estruturas hospitalares.
Com isso, o teste pode ser aplicado em consultas de rotina, tornando-se uma importante ferramenta de triagem para populações mais amplas.
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Com diagnósticos mais precoces, será possível retardar ou até prevenir o avanço da doença por meio de intervenções comportamentais, cognitivas e farmacológicas.
Essa abordagem representa um novo capítulo na medicina preventiva, onde a observação de pequenos sinais pode fazer uma grande diferença na qualidade de vida das pessoas.
É preciso lembrar também que um medicamento capaz de retardar o Alzheimer em fases iniciais deve chegar ao Brasil neste ano. O remédio tem 75% de eficácia comprovada em pacientes com sintomas em estágio inicial.
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