A diferença entre ter um pet como companhia e depender dele como única fonte de afeto / Imagem Ilustrativa gerada por IA
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Tratar o animal de estimação como se fosse um filho é uma prática que tem se tornado cada vez mais comum, levantando reflexões importantes na psicologia.
Presentear com brinquedos, usar roupinhas, organizar aniversários e até falar com o pet como se fosse uma criança são atitudes frequentes.
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Essa tendência pode ser uma forma de demonstrar afeto, mas também revela aspectos mais profundos da relação entre pessoas e seus animais.
Segundo especialistas, cuidar de um pet como se fosse um filho pode contribuir para o bem-estar emocional, especialmente em casos de solidão ou dificuldades sociais. Contudo, é fundamental entender os limites para que esse vínculo não se transforme em dependência emocional ou substitua relações humanas.
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Do ponto de vista psicológico, o convívio com pets estimula o afeto, o compromisso e a empatia. Para quem vive com transtornos como depressão, ansiedade ou está no espectro autista, os animais podem ser grandes aliados no suporte emocional.
Além disso, durante situações difíceis, como luto ou períodos de estresse, os pets oferecem conforto e estabilidade.
Inclusive, há cães treinados especificamente para dar suporte emocional, auxiliando no enfrentamento de desafios mentais.
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Apesar dos benefícios, tratar o pet como um filho pode trazer riscos quando o exagero entra em cena. Quando o animal ocupa um espaço exclusivo nas interações sociais, há chances de desequilíbrios emocionais no tutor.
Esse comportamento, chamado de “infantilização do animal”, pode apontar para feridas emocionais não resolvidas. A substituição de laços humanos por vínculos com pets exige atenção e, muitas vezes, acompanhamento psicológico.
Animais de estimação fazem bem à saúde mental, mas não substituem as conexões sociais. É importante manter um equilíbrio saudável entre o vínculo com o pet e os relacionamentos humanos.
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Mesmo com os desafios de conviver em sociedade, as relações interpessoais continuam sendo essenciais. O animal pode ser uma companhia incrível, mas não deve ocupar o espaço exclusivo de todas as interações emocionais.
Ainda sobre curtir com seus pets, conheça a única praia que aceita animais no litoral de São Paulo.
Se o apego ao animal for tão intenso que você evita pessoas ou se isola, é sinal de alerta. Essa conduta pode refletir questões emocionais profundas que merecem atenção terapêutica.
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Também é preciso observar se há uma “humanização” exagerada do pet, esperando que ele responda como um ser humano.
Comportamentos extremos podem indicar carências emocionais. Como diz a psicologia: todo excesso esconde uma falta.