É preciso ter cautela ao separar briga de cachorros / imagem gerada por IA
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Brigas entre cães são eventos que assustam e exigem uma resposta precisa e consciente. Em momentos como esse, é comum que os tutores entrem em pânico, o que pode comprometer a tomada de decisões.
Saber o que fazer e, principalmente, o que evitar é fundamental para proteger a integridade física dos cães e de quem tenta ajudá-los.
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A chave para uma intervenção segura está em conhecer o comportamento canino e utilizar técnicas específicas que não estimulem ainda mais a agressividade.
Nem sempre o confronto é previsível, mas a forma como se lida com ele faz toda a diferença no desfecho.
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Entenda também por que os cães latem para algumas pessoas e para outras não, segundo a ciência.
Em situações de conflito, muitos tutores tentam resolver a briga com gritos ou comandos verbais. No entanto, isso tende a surtir pouco efeito, especialmente quando os cães já estão em estágio avançado de agressividade. Além disso, a excitação do tutor pode ser interpretada como encorajamento ao combate.
O ideal é manter-se calmo e não adotar atitudes que aumentem a tensão do ambiente. Demonstrar controle e confiança é mais eficiente do que tentar dominar os cães na base do grito.
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A comunicação deve ser feita por meio da postura e da estratégia, não da impulsividade.
Uma boa alternativa é usar estímulos que causem surpresa, como barulhos altos ou objetos que interrompam o campo de visão dos cães.
O objetivo é redirecionar a atenção e quebrar a dinâmica do embate sem necessidade de toque físico.
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Um cobertor jogado sobre os animais ou um balde de água pode funcionar, desde que não represente risco.
Essas ações devem ser feitas de forma rápida e objetiva, com a intenção de interromper a briga com o mínimo de estresse possível.
Se não houver outra opção, separar os cães com as próprias mãos deve ser feito com técnica. A recomendação mais segura é levantar as patas traseiras do cão agressor, fazendo com que ele perca equilíbrio e se afaste.
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É fundamental lembrar que esse tipo de intervenção só deve ser feito por adultos com preparo e, de preferência, com ajuda de outra pessoa.
A abordagem errada pode resultar em ferimentos tanto nos cães quanto em quem tenta intervir.
Assim que a briga cessar, é preciso manter os cães distantes por algum tempo. Mesmo que pareçam calmos, eles podem estar sob efeito do estresse e voltar a atacar. Esse intervalo é importante para a segurança e para a leitura dos sinais comportamentais.
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Além do aspecto emocional, os tutores devem inspecionar os cães quanto a mordidas, arranhões ou hematomas.
Caso haja qualquer sinal de dor, o atendimento veterinário é indispensável. E, para evitar futuros episódios, é recomendável buscar orientação comportamental.