O bacalhau legítimo possui características específicas / Imagens gerada por IA
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Saber reconhecer o bacalhau verdadeiro é essencial para quem busca qualidade e autenticidade na hora de preparar pratos tradicionais. Com a popularização de peixes salgados vendidos como bacalhau, muitos consumidores acabam levando para casa produtos que não pertencem às espécies oficialmente reconhecidas.
Isso acontece porque alguns peixes têm aparência parecida e são vendidos com nomes comerciais semelhantes, o que causa confusão.
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No Brasil, o nome bacalhau é reservado por lei a apenas três espécies. O desconhecimento dessas regras pode levar à compra de peixes que, embora saborosos, não oferecem a mesma textura, rendimento e valor nutricional do bacalhau legítimo.
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A presença do nome científico no rótulo é a forma mais segura de saber se você está comprando bacalhau verdadeiro.
Gadus morhua, Gadus macrocephalus e Gadus ogac são os únicos aceitos. Qualquer outro nome indica que o produto, embora similar, não é o original.
Nas prateleiras de supermercados, a ausência dessas informações pode ser um indício de fraude ou má rotulagem. Ao menor sinal de dúvida, é melhor evitar a compra.
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Além da etiqueta, a forma do peixe também entrega sua origem. O bacalhau verdadeiro apresenta postas largas, carne clara e firme, e uma cauda que não é arredondada. O aspecto visual da peça ajuda a confirmar a procedência.
Já peixes como saithe e ling apresentam diferenças perceptíveis no corpo, mesmo após o processo de salga e secagem. Ficar atento a essas características é uma forma de não ser enganado.
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É comum encontrar o saithe sendo vendido como se fosse bacalhau. Sua carne é mais escura, mais oleosa e apresenta menor rendimento.
O ling também é muito utilizado, mas sua textura firme dificulta o preparo de pratos que exigem lascas desfiadas.
Outro peixe recorrente é o zarbo, de tamanho menor e sabor intenso, próximo ao de frutos do mar. Apesar de úteis em receitas específicas, nenhum deles tem o mesmo prestígio das espécies autorizadas por lei.
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Manter o bacalhau em local seco e bem ventilado, longe da umidade, é essencial para evitar contaminações. A carne deve estar rígida e sem cheiro forte, sinais de que o produto está em boas condições.
Depois de dessalgar, é importante consumir logo ou congelar por até trinta dias. O uso correto do alimento preserva suas propriedades e evita desperdícios.