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Rio com mais de 64 toneladas de ouro avaliado em mais de R$ 1 bilhão é descoberto

O achado, que já desperta a atenção de especialistas internacionais, promete ser um divisor de águas para o país, atualmente em busca de estabilidade e crescimento econômico

Fábio Rocha

Publicado em 27/05/2025 às 16:01

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Mais de 64 toneladas de ouro foram identificadas no leito do Rio Indo / Shutterstock

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Uma descoberta mineral impressionante pode representar uma grande virada econômica para o Paquistão. Mais de 64 toneladas de ouro foram identificadas no leito do Rio Indo, nas proximidades da cidade de Attock, segundo estimativas preliminares. 

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O achado, que já desperta a atenção de especialistas e autoridades internacionais, promete ser um divisor de águas para o país asiático, atualmente em busca de estabilidade e crescimento econômico.

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A descoberta foi resultado de uma investigação técnica patrocinada pelo governo local. O levantamento geológico, conduzido por consultores especializados e equipes do governo, revelou a presença do metal precioso em uma das regiões fluviais mais importantes do país. 

A novidade foi divulgada em um relatório oficial, que rapidamente ganhou repercussão devido ao potencial econômico envolvido.

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O ouro encontrado no Rio Indo foi avaliado em cerca de 80 bilhões de rúpias paquistanesas, o que corresponde a mais de R$ 1,5 bilhão na moeda brasileira. 

Inclusive, recentemente, a maior reserva de ouro, prata e cobre do mundo foi descoberta após 30 anos.

O valor expressivo representa não apenas uma riqueza mineral, mas também uma oportunidade estratégica para o Paquistão investir em infraestrutura, serviços públicos e outros setores essenciais, fortalecendo sua economia a médio e longo prazo.

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Com o potencial identificado, já há planos concretos para iniciar a exploração do metal. A estatal NESPAK (National Engineering Services of Pakistan), em conjunto com o Departamento de Minas e Minerais da província de Punjab, está liderando os esforços para estruturar o início das atividades de extração. 

A fase atual envolve estudos técnicos e ambientais, que são fundamentais para garantir uma operação sustentável e dentro da legalidade.

No entanto, a magnitude da descoberta também trouxe um efeito colateral preocupante. Moradores da região iniciaram buscas por conta própria, utilizando até mesmo maquinário pesado em operações clandestinas para extrair ouro do rio. 

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A corrida pelo metal precioso gerou tensão local e forçou o governo paquistanês a adotar medidas emergenciais para conter o avanço das extrações ilegais.

Para controlar a situação, o governo acionou a Seção 144, uma norma legal que impõe restrições a atividades públicas e foi aplicada para coibir a mineração não autorizada. 

A medida tem o objetivo de preservar a segurança na região e evitar danos ambientais até que os processos de concessão oficial sejam definidos e aprovados.

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Atualmente, o Paquistão está focado na elaboração de propostas e na realização de estudos de impacto que irão balizar a concessão dos blocos de exploração. 

Ainda não há uma data definida para o início da extração regulamentada, mas as autoridades reforçam que qualquer atividade futura seguirá critérios técnicos e ambientais rigorosos. 

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