Por muito tempo, o rio Nilo foi considerado o mais longo do planeta. / Freepik
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Por muito tempo, o rio Nilo foi considerado o mais longo do planeta. No entanto, estudos recentes mudaram esse entendimento: o título agora pertence ao rio Amazonas, no Brasil, um gigante que ainda esconde mistérios capazes de desafiar a ciência.
O lendário rio Nilo nasce no interior da África e deságua no mar Mediterrâneo, com 6.650 quilômetros de extensão e passagem por 11 países. Já o rio Amazonas tem origem na Cordilheira dos Andes, no Peru, e segue até o oceano Atlântico, na Ilha do Marajó (PA), totalizando 7.062 quilômetros, uma diferença que o coloca oficialmente como o rio mais extenso do mundo.
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Essa reclassificação só foi possível graças a tecnologias avançadas de mapeamento, como o uso de satélites e GPS de alta precisão, aplicadas entre 2014 e 2017. O trabalho contou com a participação do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA).
Mesmo sendo um dos rios mais estudados do mundo, o Amazonas ainda guarda segredos que intrigam pesquisadores. Em 2011, durante perfurações realizadas pela Petrobras, foi descoberta uma impressionante formação subterrânea: o rio Hamza, que corre paralelo ao Amazonas, a cerca de 4 mil metros de profundidade. Apesar de ter vazão menor, ele tem dimensões surpreendentes e continua sendo objeto de estudo.
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Ainda há muito o que descobrir sobre o Amazonas. O fundo do rio nunca foi completamente mapeado devido à sua profundidade, densidade e dificuldade de acesso, fatores que tornam cada nova descoberta um verdadeiro marco científico.