Diário Mais
Com mais de 790 mil seguidores, o felino russo que conquistou a internet mostra que viver com deficiência não é sinônimo de limitação e inspira o mundo com suas caretas e sua alegria contagiante
Rexie, o gato russo que encanta as redes com suas expressões únicas, vive feliz e ativo mesmo após perder o movimento das patas traseiras / Reprodução instagram/@rexiecat
Continua depois da publicidade
Com um olhar que fala por mil palavras e uma língua que vive “escapando” em fotos, Rexie, um gato russo de 11 anos, é considerado o gato mais expressivo do mundo. Ele nasceu em 2014 e foi resgatado após sofrer maus-tratos que deixaram sequelas irreversíveis na parte traseira do corpo.
Mesmo com a paralisia, Rexie foi adotado por Dasha Mineva, que transformou sua história em um exemplo global de superação, empatia e amor pelos animais com necessidades especiais.
Continua depois da publicidade
Nas redes sociais, Rexie encanta com suas “caras e bocas” e seus famosos “bleps” — momentos em que a língua do animal aparece involuntariamente, arrancando risadas e suspiros de seus mais de 790 mil seguidores. Veja algumas fotos no pet mais expressivo do mundo:
Mas sua fama vai muito além da fofura: ele é hoje símbolo de conscientização sobre o valor da vida dos pets com deficiência, ao lado de Dasha, que virou sua porta-voz e melhor amiga.
Continua depois da publicidade
“Muita gente acredita que um gato com alguma restrição física não pode ter uma vida normal. Mas quem define o que é ‘normal’? Todo ser vivo quer e merece viver, desde que sem dor ou sofrimento”, diz Dasha.
A tutora explica que muitos animais são abandonados ou sacrificados injustamente, simplesmente por não se encaixarem no padrão do que as pessoas consideram “um gato saudável”. “A verdade é que gatos com deficiência são tão cheios de vida quanto qualquer outro — e cuidar deles não é difícil. Eles só precisam de um humano dedicado que os ame de verdade”, reforça.
Falando em animais e cuidado com eles, conheça a o menino que construiu uma amizade improvável com um animal de jardim e transformou o quintal em um refúgio para o bichinho.
Continua depois da publicidade
Contrariando o senso comum, Rexie não precisa de cadeira de rodas. “Ao contrário dos cães, os gatos se adaptam muito bem às suas condições. Eles preferem andar do jeito deles, sem restrições”, explica Dasha. No caso de Rexie, ele se movimenta com agilidade e confiança apenas com as duas patinhas dianteiras — e não sente dor.
“Ele não sabe que é diferente. Vive, brinca e corre como qualquer outro gato”, conta a tutora. Ele demonstra isso nesse compilado de vídeos:
A rotina do influenciador felino inclui brincadeiras, momentos de carinho e, claro, tempo em frente às câmeras. Dasha também compartilha informações educativas na hashtag #REXfurmation, onde fala sobre temas como o uso (ou não) de cadeiras de rodas, cuidados básicos e a adaptação de gatos paraplégicos.
Continua depois da publicidade
Falando nesses felinos adoráveis, você tem um gato e desconfia que ele não vai com a cara de alguém? Veja os sinais que revelam quando o seu pet é “hater” de certas pessoas.
Em um de seus posts Dasha finaliza: "Não há por que sentir pena de Rexie. Sim, ele sofreu no passado mas isso foi a muito tempo, ele não se lembra disso. Ele se ajustou a andar e correr nas suas duas patas e vive uma vida feliz e pode fazer tanto quanto outros gatos, exceto por pular e fazer suas necessidades sozinho. Mas ele tem humanos que o ajudam com isso, enquanto ele estiver em boas mãos ele vai lidar com qualquer coisa. Não tem nada com que se preocupar!"