IBP são vendidos no Brasil com nomes comerciais / PxHere
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Pesquisadores descobriram que o uso prolongado de Inibidores de Bomba de Prótons (IBP) está associado a maior risco de demência. O estudo analisou dados de milhares de pacientes durante vários anos.
Esses medicamentos, incluindo omeprazol e pantoprazol, são amplamente prescritos para condições como refluxo e gastrite. Porém, seu uso contínuo pode trazer sérias consequências.
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Quando o assunto é a nossa saúde, todo cuidado é considerado pouco. Veja também que o remédio mais caro do mundo será oferecido pelo SUS.
No Brasil, os IBPs são comercializados sob diversos nomes, como omeprazol, esomeprazol e lansoprazol. Eles atuam reduzindo a produção de ácido no estômago, aliviando sintomas digestivos.
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Segundo especialistas, esses remédios já estavam ligados a outros problemas de saúde, incluindo complicações renais e ósseas. Agora, a demência entra na lista de possíveis efeitos colaterais.
O estudo mostrou que pacientes que usaram esses medicamentos por 4.4 anos tiveram 33% mais chance de desenvolver demência. A pesquisa não encontrou risco aumentado para uso mais curto.
"Mais pesquisa é necessária", afirma Kamakshi Lakshminarayan, uma das pesquisadoras. Ela destaca que o estudo encontrou uma correlação, mas ainda não se sabe exatamente por que ela ocorre.
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Os especialistas são claros: não se deve interromper o tratamento sem orientação médica. "Parar abruptamente pode causar piora dos sintomas", alerta a professora.
Alternativas existem, mas variam conforme cada caso. Manter peso saudável, ajustar horários de refeições e evitar certos alimentos podem ajudar, mas nem sempre substituem os medicamentos.