 
						Nova produção da Prime Video retrata a rotina e os crimes dos detentos mais famosos do Brasil / Reprodução Instagram/@ullissescampbell
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A série Tremembé estreia nesta sexta-feira, 31 de outubro — Dia das Bruxas — na Amazon Prime Video e conta com um elenco de peso: Marina Ruy Barbosa, Carol Garcia, Letícia Rodrigues, Bianca Comparato, Felipe Simas, Kelner Macêdo, Anselmo Vasconcelos e Lucas Oradovschi.
Apesar de se tratar de um retrato ficcional, o seriado se baseia no livro do jornalista Ulisses Campbell, que se tornou notório no cenário de true crime brasileiro, principalmente por sua trilogia de livros 'Mulheres Assassinas', que cobre casos criminais brasileiros populares.
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Com direção de Vera Egito, o roteiro é assinado por ela, Ulisses Campbell, Juliana Rosenthal, Thays Berbe e Maria Isabel Iorio. A série mergulha na rotina de presos infames, revelando as complexas dinâmicas de convivência dentro do sistema prisional.
Além de explorar as relações entre os detentos, a trama revisita os crimes que os tornaram figuras notórias no Brasil. A produção oferece uma visão inédita dos bastidores da vida carcerária, combinando fidelidade aos acontecimentos reais com uma narrativa envolvente.
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Veja também: Robinho não se adapta à rotina e 'fala sozinho' na prisão, segundo jornalista.
A série também levanta debates essenciais sobre o sistema prisional brasileiro e suas implicações sociais. Confira o trailer:
Na série serão retratados aa vidas dos presidiários: Suzane von Richthofen, Daniel e Cristian Cravinhos, Elize Matsunaga, Sandra Regina Ruiz, mais conhecida como Sandrão, Alexandre Nardoni, Anna Carolina Jatobá e Roger Abdelmassih.
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Confira a caracterização dos personagens:
Localizada no interior de São Paulo, complexo penitenciário que comporta penitenciárias femininas e masculinas de Tremembé, ficou conhecida como o destino de alguns dos criminosos mais notórios do país. O presídio ganhou fama nacional justamente por abrigar nomes que estamparam manchetes e despertaram o interesse popular por crimes de grande repercussão.
Com rígido controle de segurança e rotina disciplinada, a unidade é dividida em alas distintas, separando detentas de acordo com o tipo de crime e o comportamento carcerário. Lá, convivem condenados por casos de grande repercussão, sequestros, crimes sexuais e outros tipos de crimes pouco aceitos na comunidade carcerária.
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As duas unidades se tornaram símbolo da curiosa interseção entre crime, fama e punição — um reflexo de como o interesse público por figuras envolvidas em casos de violência transformou o local em sinônimo de “prisão dos famosos”.
É por esse motivo que, para entender melhor o contexto da série Tremembé, o Diário reúne quem são essas pessoas, o que fizeram para parar atrás das grades e como se tornaram figuras de notoriedade nacional.
Mais conhecido como “Caso Richthofen”, o crime envolveu Suzane von Richthofen e os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, responsáveis pelo assassinato de Manfred e Marísia von Richthofen, ocorrido em 31 de outubro de 2002, na residência da família, localizada no bairro nobre do Brooklin, em São Paulo.
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De acordo com as investigações e os próprios réus, Suzane e seu irmão mais novo, Andreas, saíram de casa escondidos naquela noite para se encontrar com Daniel Cravinhos. O casal deixou o jovem em uma lan house, alegando que iriam comemorar o aniversário de namoro — porém, na realidade, seguiam para executar o plano de assassinato que vinham preparando havia algum tempo.
Suzane foi responsável por abrir caminho para o crime. Ela entrou na casa, verificou se os pais dormiam, acendeu a luz do corredor e autorizou os irmãos Cravinhos a iniciarem o ataque. Munidos de barras de ferro, Daniel golpeou Manfred, enquanto Cristian atacou Marísia, ambos de forma brutal.
Durante a execução, Suzane permaneceu no térreo da casa. Segundo a reconstituição do crime, ela aproveitou o momento para pegar dinheiro guardado em uma pasta de couro com senha, que conseguiu abrir por conhecer o código. Daniel, para simular um assalto, cortou a pasta com uma faca e forjou o roubo de 8 mil reais, 6 mil euros e 5 mil dólares.
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O trio também abriu o cofre do casal, onde havia joias e uma arma de fogo. Para encenar o roubo, espalharam as joias pelo chão e deixaram o revólver intacto ao lado do corpo de Manfred. Em seguida, lavaram as barras de ferro na piscina, colocaram os objetos usados no crime em sacos de lixo e trocaram de roupa.
O dinheiro e parte das joias ficaram com Cristian, como pagamento por sua participação. Depois, ele foi deixado próximo ao prédio onde morava com a avó, enquanto Suzane e Daniel seguiram para um motel, a fim de construir um álibi. Curiosamente, o estabelecimento emitiu nota fiscal, o que mais tarde ajudaria nas investigações.
Por volta das 4h da manhã, Suzane e Andreas retornaram à mansão. Ela afirmou ter estranhado as portas abertas. Andreas entrou na biblioteca e chamou pelos pais, enquanto Suzane fingia desespero, orando e simulando surpresa com a cena. A jovem chegou a ligar para o namorado e, em seguida, fez diversas ligações para o telefone da casa, esperando que alguém atendesse.
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Às 4h09, Daniel telefonou para a polícia, dizendo estar em frente à residência da namorada e suspeitar de um assalto. O comportamento do casal levantou suspeitas imediatas dos investigadores, o que levou à confissão dos três em 8 de novembro de 2002.
O julgamento ocorreu em julho de 2006, resultando na condenação de Suzane e Daniel a 39 anos e 6 meses de prisão, e Cristian a 38 anos e 6 meses de reclusão. O caso ganhou enorme repercussão nacional desde o início, por envolver uma família da elite paulistana e, principalmente, pela revelação de que a mandante do crime era a própria filha do casal. Atualmente, ela deixou a prisão.
O choque moral, a frieza dos envolvidos e o comportamento de Suzane diante das câmeras transformaram o Caso Richthofen em um dos crimes de maior impacto e notoriedade da história criminal brasileira.
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Conhecido nacionalmente como o “caso Yoki”, o crime chocou o país em 19 de maio de 2012, quando Elize Matsunaga matou o marido, o executivo Marcos Kitano Matsunaga, com um tiro na cabeça à curta distância no apartamento do casal, em São Paulo, e em seguida esquartejou o corpo.
O casal se conheceu em 2004, por meio de um site de relacionamentos no qual Elize se apresentava como acompanhante. Mesmo casado, Marcos, então diretor executivo da empresa Yoki Alimentos, passou a se encontrar com ela regularmente. Durante três anos, os dois mantiveram o relacionamento em segredo, até que o empresário se separou da esposa e se casou com Elize em outubro de 2009.
De acordo com depoimentos de familiares e pessoas próximas, o relacionamento foi estável até meados de 2010, quando surgiram as primeiras suspeitas de traição por parte de Elize. No fim daquele ano, ela engravidou e, após o nascimento da filha, as discussões diminuíram.
No entanto, meses antes do crime, a desconfiança voltou. Em maio de 2012, Elize contratou um detetive particular, que registrou imagens de Marcos com outra mulher. Após receber as provas, ela voltou para São Paulo e cometeu o crime no mesmo dia.
As câmeras de segurança do edifício foram fundamentais para o caso. No dia 19, por volta das 18h30, o casal chegou ao prédio com a filha e a babá, que foi dispensada logo depois. Cerca de uma hora mais tarde, Marcos desceu para buscar uma pizza — essas seriam as últimas imagens do empresário com vida.
Na manhã seguinte, Elize foi vista saindo do prédio com três malas, onde estava o corpo esquartejado do marido. Ela retornou ao local cerca de 12 horas depois, sem as malas. Durante o trajeto para abandonar o corpo, foi parada pela Polícia Rodoviária Federal por irregularidades na documentação do carro. Os agentes não revistaram o porta-malas, onde estavam os restos mortais de Marcos.
O corpo foi encontrado dias depois, em Cotia, na Grande São Paulo, dentro de sacos plásticos. Dados de localização do celular de Elize mostraram que ela havia passado pelo local, a cerca de 40 quilômetros do apartamento do casal. Após algum tempo e com a quantidade de provas acumulando, Elize confessou o crime e foi presa em 4 de junho de 2012.
O julgamento, que durou sete dias, foi um dos mais longos da história recente do Tribunal de Justiça de São Paulo. Em 5 de dezembro de 2016, Elize Matsunaga foi condenada a 19 anos, 11 meses e 1 dia de prisão em regime fechado pelos crimes de homicídio, destruição e ocultação de cadáver.
O caso ganhou enorme repercussão nacional não apenas pela brutalidade do assassinato, mas também por envolver o nome de uma grande empresa de alimentos. A trajetória do casal, o passado de Elize, as imagens das câmeras de segurança e a frieza com que o crime foi cometido transformaram o episódio em um dos mais emblemáticos do país.
Mais conhecido como “Caso Isabella Nardoni”, o crime ocorreu na noite de 29 de março de 2008, quando Isabella de Oliveira Nardoni, de 5 anos, foi arremessada da janela do 6º andar do Edifício London, na Vila Guilherme (zona norte de São Paulo). A menina passava o fim de semana com o pai, Alexandre Nardoni, que morava ali com a esposa, Anna Carolina Jatobá, e os dois filhos do casal.
Logo após a queda, Alexandre e Anna sustentaram a versão de que um intruso teria cortado a tela e entrado no apartamento. A investigação desmontou essa hipótese: não havia sinais de arrombamento, a tela de proteção foi cortada intencionalmente e peritos encontraram vestígios de sangue no imóvel. Laudos indicaram ainda que Isabella sofreu agressões e foi asfixiada antes de ser lançada, estando incapacitada de se defender. Pegadas no quarto foram atribuídas ao pai.
A reconstrução técnica do caso apontou a sequência dos fatos: Isabella chegou ferida ao apartamento; houve tentativa de conter o sangramento; depois, ela foi introduzida pelo corte da tela e solta do alto da janela. A perícia concluiu que a asfixia antecedeu a queda.
O júri popular ocorreu em março de 2010. Após cinco dias de julgamento, Alexandre Nardoni foi condenado a 31 anos, 1 mês e 10 dias, e Anna Carolina Jatobá a 26 anos e 8 meses, por homicídio triplamente qualificado e fraude processual. A decisão foi proferida pelo juiz Maurício Fossen, no Fórum de Santana, em São Paulo.
O caso provocou comoção nacional pela brutalidade contra uma criança e pela intensa cobertura midiática, tornando-se um dos episódios mais emblemáticos recente do país.
Desde o início, Alexandre e Anna negam participação no crime — deram entrevista ao Fantástico em abril de 2008 afirmando inocência.
Anos depois, mantiveram a negativa em manifestações durante exames e pedidos de progressão de regime; em 2024, reportagens registraram que Alexandre “nunca assumiu” o homicídio e voltou a reafirmar ser inocente em avaliação criminológica. Basicamente, ambos seguem negando o crime até hoje.
O escândalo envolvendo o ex-médico especialista em reprodução humana chocou o Brasil e o mundo ao revelar que por trás do "médico das celebridades" havia um estuprador em série. Formado pela Unicamp, Abdelmassih se destacou no fim dos anos 1970 com o avanço das técnicas de fertilização in vitro, tornando-se rapidamente referência nacional em reprodução assistida.
Midiático, o médico construiu uma clínica de luxo em São Paulo e passou a ser presença constante em programas de TV, capas de revistas e eventos sociais. Ganhou o apelido de “médico das estrelas” e se aproximou de celebridades e políticos, cultivando uma imagem de sucesso e credibilidade. A fama, no entanto, mascarava uma rotina de crimes cometidos dentro de seu consultório.
As primeiras denúncias públicas surgiram em 2006, quando uma usuária anônima chamada Íris criou uma comunidade no Orkut para relatar abusos sexuais sofridos durante consultas com o médico. Em pouco tempo, dezenas de mulheres se manifestaram, relatando violências semelhantes: eram sedadas durante procedimentos e abusadas enquanto estavam inconscientes.
Apesar disso, Abdelmassih já havia sido acusado anteriormente, mas as denúncias eram desencorajadas ou ignoradas pela influência e poder que o médico exercia. Uma das vítimas chegou a procurar a polícia imediatamente após o abuso, mas ouviu do delegado que seria difícil provar algo contra o "médico das estrelas”.
Em 2009, o caso ganhou grande repercussão nacional após o número de denúncias ultrapassar 60 mulheres, de três estados diferentes. A investigação revelou abusos cometidos entre 1995 e 2008, sempre no interior da clínica. Abdelmassih sedava as pacientes sob o pretexto de aplicar anestesia e, em seguida, praticava estupro ou atos libidinosos.
Interceptações telefônicas da Polícia Federal mostraram conversas do médico com seu psiquiatra, nas quais ele se autointitulava “o grande comedor” e tratava os casos com cinismo e frieza, afirmando que “cedia ao assédio das pacientes”.
Em 17 de agosto de 2009 foi decretada a sua prisão preventiva. Abdelmassih ficou quatro meses preso, mas foi solto em dezembro por decisão do ministro Gilmar Mendes, do STF, que concedeu habeas corpus. Mesmo em liberdade, as investigações prosseguiram.
Em 23 de novembro de 2010, a juíza Kenarik Boujikian Felippe condenou Roger Abdelmassih a 278 anos de prisão por 52 estupros cometidos contra 37 mulheres entre 1995 e 2008. O processo possuía 37 volumes e mais de 10 mil páginas. Ainda assim, o ex-médico conseguiu recorrer em liberdade graças a nova liminar do Supremo Tribunal Federal.
Pouco depois, surgiram indícios de que Abdelmassih planejava fugir do país. A Justiça expediu nova ordem de prisão, mas ele desapareceu em 2011, tornando-se foragido internacional. Após três anos de fuga, foi preso em 19 de agosto de 2014, em Assunção, no Paraguai, vivendo sob o nome falso de Ricardo Galeano. O ex-médico levava uma vida de luxo em uma mansão de 600 m², ao lado da esposa Larissa Sacco e dos filhos gêmeos.
Abdelmassih nega os crimes, afirmando ser vítima de perseguição e armação de concorrentes. Em entrevistas, chegou a alegar que o anestésico propofol — usado nos procedimentos — poderia causar “alucinações sexuais”, insinuando que as pacientes fantasiaram os abusos.
Com o avanço da idade e o agravamento de problemas cardíacos, Abdelmassih obteve prisão domiciliar em 2017, concedida pelo ministro Ricardo Lewandowski, mas o benefício foi revogado em 2019 após suspeita de fraude em exames médicos. Chegou a cumprir brevemente o regime domiciliar novamente em 2021, monitorado por tornozeleira eletrônica, mas a decisão foi outra vez anulada pela Justiça.
Apesar de todas as condenações, Roger Abdelmassih segue afirmando ser inocente, dizendo que jamais cometeu os abusos dos quais foi acusado. Ainda hoje, mesmo após ser condenado a 278 anos de prisão — pena depois consolidada em 181 anos por questões processuais.
Apesar de negar todas as acusações, Roger Abdelmassih deixou uma marca permanente na história criminal e na medicina reprodutiva do Brasil.
Mesmo sem qualquer comprovação ou processo em andamento, há quem questione se o ex-médico teria realizado algum tipo de manipulação genética além dos abusos sexuais, o que amplia ainda mais o mistério e a gravidade em torno do caso.
Sandra Regina Gomes, amplamente conhecida pelo apelido de Sandrão, é uma figura notória no sistema carcerário brasileiro, principalmente devido ao seus relacionamentos na prisão, com destaque ao seu casamento com Suzane Richthofen em 2014. Descrita como uma mulher robusta e violenta, conhecida por agentes penitenciários por seu comportamento agressivo.
Sandrão foi condenada a 27 anos de prisão, posteriormente reduzida para 24 anos, por sequestro seguido de morte de um adolescente. O crime ocorreu em outubro de 2003, em Mogi das Cruzes, e a vítima foi Tallison Vinicius da Silva Castro, um garoto de apenas 14 anos que era seu vizinho.
Foi acusada de sequestrar o menino com a ajuda de três homens, incluindo seu namorado, Valdir Pereira Martins.O sequestro foi motivado, segundo um relato, pelo desejo de Sandrão de conseguir dinheiro para viajar a Fernando de Noronha e comprar um carro.
O papel de Sandra no esquema foi de negociar o resgate, exigindo inicialmente R$ 40 mil, que depois foi reduzido a R$ 3 mil ou R$ 4.500. Enquanto o menino estava no cativeiro, Sandrão fingia ser amiga da mãe da vítima, Ana Maria, consolando-a e até sugerindo fazer uma "vaquinha" na vizinhança para arrecadar o dinheiro do resgate. Em alguns casos, ela fingia negociar com seus próprios cúmplices ao telefone, gritando com eles para parecer solidária à família.
O destino do adolescente foi selado quando ele reconheceu Sandrão, no momento da suposta libertação. Segundo investigações, os criminosos nunca tiveram a intenção de devolvê-lo com vida porque ele os reconheceria. Tallison foi morto com um tiro na cabeça/nuca. Foi Sandrão quem sugeriu que o assassinato fosse executado por um dos comparsas, um menor de 17 anos conhecido como "Formiga", para que este pegasse uma pena mais branda.
Dentro do sistema carcerário, em 2011, Sandra agrediu um agente penitenciário no centro de ressocialização de São José dos Campos. Este ato foi considerado falta grave, o que a fez perder o direito ao regime semiaberto e aumentou sua pena em três meses e 15 dias. Posteriormente, ela foi transferida para Tremembé.
Sandrão se tornou notória na mídia principalmente por causa de seus relacionamentos amorosos com outras detentas condenadas por crimes de grande repercussão. Antes de se envolver com Suzane von Richthofen, Sandrão manteve um relacionamento com Elize Matsunaga. Elize e Sandrão se conheceram trabalhando na fábrica de roupas da prisão.
O ápice de sua notoriedade veio com o triângulo amoroso que se formou e seu casamento com a "menina que matou os pais". Suzane e Sandrão também se conheceram na fábrica de roupas, onde Suzane atuava como chefe de produção. Suzane teria sido o pivô da separação entre Sandrão e Elize.
Em setembro de 2014, Suzane e Sandra assinaram um documento de reconhecimento afetivo, oficializando a união na penitenciária de Tremembé. A divulgação dessa história de amor inesperada entre as detentas teve grande repercussão na mídia.
O impacto do relacionamento foi tal que Suzane, em agosto do ano anterior, chegou a recusar o benefício de migrar para o regime semiaberto, alegando não se sentir segura em outra unidade prisional e para não ser transferida, o que a afastaria de Sandrão. Contudo, em fevereiro de 2015, foi noticiado que Sandrão passaria a cumprir pena em regime semiaberto e, ao contrário de Suzane, não recusou o benefício.
Em entrevista ao Splash, plataforma de entretenimento do UOL, a diretora Vera Egito afirmou que nenhum dos criminosos retratados teve qualquer envolvimento com a produção de Tremembé.
"Não, zero. Eu nunca falei com nenhuma dessas pessoas. Nem com ninguém. Zero envolvimento", declarou a diretora.
Ela enfatizou que a série é uma obra de ficção inspirada em fatos reais, e não um documentário, construída com base em relatos, depoimentos, pesquisas e arquivos públicos, incluindo documentos do Ministério Público e autos dos processos judiciais.
O Prime Video reforçou a mesma posição, negando qualquer contato ou pagamento aos condenados retratados. Segundo advogados consultados pelo Splash, os personagens citados não têm direito a royalties ou uso de imagem, uma vez que os casos abordados são notórios e amplamente divulgados pela imprensa, sendo considerados fatos históricos de domínio público.