Especialista conta o segredo da longevidade / Reprodução/Freepik
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Passamos a vida inteira nos preocupando com a saúde e com o tempo para vivermos mais e termos uma vida plena.
É o desejo de todos viver uma vida longa e saudável para passarmos mais tempo com os entes queridos, amigos, família e ver o que o mundo pode se tornar, ver as futuras gerações e evoluções tecnológicas.
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Um especialista em longevidade compartilhou a receita que, segundo ele, ajuda a viver mais anos com saúde.
Valter Longo, biogerontólogo e diretor do Instituto de Longevidade da Universidade do Sul da Califórnia (EUA) atua no campo da nutrição aplicada à desaceleração do envelhecimento e, portanto, ao aumento da expectativa de vida.
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Confira com que idade uma pessoa é considerada velha, segundo a ciência. Saiba mais.
O especialista, que expôs suas teses em diversos estudos científicos e nos livros A Dieta da Longevidade e O Jejum Contra o Câncer, tem convicção de que, no que diz respeito à longevidade, o que comemos — e quando comemos — desempenha um papel decisivo para garantir uma vida mais longa e saudável.
O que comemos, e quando comemos, desempenha um papel decisivo para garantir uma vida mais longa e a saudável, de acordo com os estudos científicos do especialista.
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Valter também destaca que a alimentação e o jejum interagem para combater de maneira eficaz o inevitável avanço do tempo.
Além disso, ele diz que a genética é muito importante para se chegar aos 110 anos, mas os fatores que determinam se uma pessoa vive até os 65 ou até os 90 anos são a nutrição e o estilo de vida.
Para o biogerontólogo, a dieta deve ser cuidada desde o nascimento, mas especialmente a partir dos 20 anos. Mas, a partir dos 60, mudar para uma dieta voltada à longevidade possa ser muito eficaz.
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O melhor para a expectativa de vida é fazer uma dieta em que 80% seja composta por carboidratos.
É recomendado um alto teor de cereais integrais, leguminosas, oleaginosas, azeite de oliva e uma quantidade moderada de frutas.
No caso de pessoas com mais de 60 anos, é recomendável aumentar o consumo de proteínas, incluindo maior quantidade e variedade de alimentos proteicos.
Isto por que existe uma necessidade de preservar a massa muscular à medida que envelhecemos.
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Longo também de defensor do jejum, mas com responsabilidade. Ele ressalta que é importante restringir a alimentação a uma janela de 12 horas por dia.
O mais seguro e eficaz é fazer o jejum noturno, mas isto não é inflexível e deve ser reconsiderado caso haja perda de massa muscular, especialmente em idades mais avançadas.
O especialista estuda uma dieta que imita o jejum, a Fasting Mimicking Diet (FMD), com o objetivo de estabelecer cinco dias consecutivos por mês com baixa ingestão calórica e proteica, baseada em vegetais.
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Neste método, no restante do mês é possível seguir uma dieta normal dentro de certo parâmetros. É importante lembrar que não existe uma dieta ideal para todos, é preciso considerar muitos fatores, e todos os estudos científicos têm suas limitações.
Por isso, é sempre recomendável contar com a orientação de um profissional de saúde antes de fazer mudanças significativas na alimentação.
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