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Essa afirmação provoca debates e levanta hipóteses sobre o quanto o calendário de nascimento pode impactar o desenvolvimento humano
Alguma das maiores mentes da humanidade nasceram em meses específicos / Freepik
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Quem nasceu nesses meses específicos pode ter inteligência acima da média. Essa afirmação provoca debates e levanta hipóteses sobre o quanto o calendário de nascimento pode impactar o desenvolvimento humano.
A discussão gira em torno de vantagens relativas que alguns meses oferecem no contexto escolar e ambiental.
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Apesar da curiosidade, especialistas alertam que não se trata de determinismo. A inteligência resulta de fatores múltiplos, e os meses de nascimento apenas configuram um entre tantos elementos que influenciam a trajetória de uma pessoa.
No caso do Brasil, crianças nascidas em setembro costumam entrar no sistema escolar alguns meses mais velhas que colegas nascidos no fim do ano. Essa diferença, aparentemente pequena, pode significar maior maturidade cognitiva e emocional na fase inicial do aprendizado.
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Com isso, essas crianças tendem a apresentar desempenho superior nos primeiros testes acadêmicos. Contudo, em países com outro calendário letivo ou critérios de matrícula, a vantagem muda de mês, mostrando que o efeito depende diretamente da estrutura educacional.
E, neste contexto, até mesmo as cores influenciam.
As condições ambientais do período de nascimento também podem exercer influência no desenvolvimento. A disponibilidade de alimentos frescos, a intensidade de luz solar e a incidência de doenças sazonais variam ao longo do ano e podem afetar de forma indireta a saúde e o crescimento cognitivo.
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Por exemplo, nascer em uma estação com mais luz solar pode ajudar na produção de vitamina D, importante para o cérebro. Já períodos com menor risco de infecções respiratórias podem favorecer um início de vida mais saudável.
A crença de que os signos determinam a inteligência é antiga e ainda muito popular. Algumas pessoas associam características mentais mais desenvolvidas a determinados períodos do ano, mas essa ideia não encontra base científica sólida.
O que ocorre é que descrições dos signos são amplas e permitem múltiplas interpretações. Por isso, indivíduos tendem a reconhecer nelas características que acreditam possuir, reforçando uma ligação que, de fato, não existe.
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Exemplos de grandes mentes da humanidade mostram que a genialidade não tem mês certo. Einstein nasceu em março, Newton em janeiro, Da Vinci em abril, Tesla em julho e Curie em novembro. Isso desmonta a ideia de que apenas determinados períodos favorecem talentos excepcionais.
Esses casos indicam que a inteligência é construída com base em genética, ambiente, dedicação e estímulos, ultrapassando a barreira do calendário.