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Que tipo de música as pessoas com QI mais baixo ouvem?

Segundo essas plataformas, que se baseiam em grandes volumes de dados para identificar padrões de comportamento, existem tendências interessantes no que diz respeito à escolha musical

Fábio Rocha

Publicado em 20/08/2025 às 12:50

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A relação entre preferências musicais e inteligência vem sendo estudada há décadas / Freepik

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A relação entre preferências musicais e níveis de inteligência tem sido objeto de discussão no meio acadêmico há décadas. 

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Com o avanço da tecnologia, especialmente das ferramentas de inteligência artificial como o ChatGPT e o Gemini, novas análises têm sido realizadas para explorar possíveis correlações entre determinados estilos musicais e habilidades cognitivas.

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Segundo essas plataformas, que se baseiam em grandes volumes de dados para identificar padrões de comportamento, existem tendências interessantes no que diz respeito à escolha musical e ao desempenho intelectual. 

As análises sugerem que indivíduos com pontuações de QI mais baixas demonstram maior afinidade por gêneros como reggaeton, trap e algumas vertentes do pop comercial.

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Esses estilos musicais geralmente compartilham características semelhantes, como:

  • Letras simplificadas, muitas vezes repetitivas e de fácil compreensão;
  • Estruturas rítmicas previsíveis e pouco variáveis;
  • Uma abordagem musical voltada ao entretenimento imediato, sem exigir uma escuta analítica ou interpretação mais profunda.

Por outro lado, gêneros como música clássica, jazz e certas formas de rock progressivo ou alternativo tendem a ser preferidos por pessoas com maiores níveis de cognição, conforme apontam os dados analisados. Essas músicas costumam apresentar:

  • Composições mais complexas e estruturadas;
  • Harmonia sofisticada e uso criativo de instrumentos;
  • Necessidade de atenção e envolvimento mental para uma apreciação plena, o que pode estimular o cérebro de forma mais intensa.

Apesar dessas observações, especialistas alertam que a correlação entre gostos musicais e inteligência não deve ser interpretada de forma determinista. Ou seja, gostar de um determinado gênero musical não define, por si só, a capacidade intelectual de uma pessoa.

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Diversos fatores influenciam tanto as preferências musicais quanto o desenvolvimento cognitivo, entre eles:

  • Contexto social e econômico: o acesso à educação, cultura e diversidade musical pode variar amplamente entre classes sociais;
  • Grau de escolaridade: pessoas com maior acesso ao ensino formal tendem a ter contato com uma gama mais ampla de estilos musicais;
  • Histórico pessoal e experiências de vida: lembranças, valores culturais e ambiente familiar têm grande peso na construção do gosto musical.

Principais pontos sobre o QI das pessoas em relação a música:

A relação entre preferências musicais e inteligência vem sendo estudada há décadas e ganhou novas abordagens com o uso de ferramentas de inteligência artificial como ChatGPT e Gemini.

Análises recentes realizadas por essas IAs sugerem que pessoas com QI mais baixo tendem a preferir gêneros como reggaeton, trap e algumas vertentes do pop comercial.

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Esses gêneros são caracterizados por letras simples e repetitivas, ritmos previsíveis e estruturas musicais de fácil assimilação, exigindo pouca análise ou esforço cognitivo.

Em contraste, pessoas com maior desempenho cognitivo demonstram preferência por gêneros como música clássica, jazz e certos tipos de rock, que apresentam maior complexidade estrutural e harmônica.

Esses estilos musicalmente mais elaborados estimulam áreas do cérebro relacionadas à atenção, interpretação e raciocínio, contribuindo para o desenvolvimento de habilidades cognitivas.

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Apesar das correlações apontadas pelos estudos, especialistas afirmam que a preferência musical não é um indicativo direto ou confiável da inteligência de um indivíduo.

Fatores como contexto socioeconômico, nível de escolaridade e experiências de vida influenciam profundamente tanto as escolhas musicais quanto o desenvolvimento intelectual.

Conclui-se que o gosto musical pode refletir padrões cognitivos, mas está longe de ser um fator isolado ou determinante na avaliação da inteligência humana.

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