Problema de individualismo

Psicopatia infantil existe: saiba como reconhecer os sintomas e como tratar

Especialista em desenvolvimento infantil explica a relação entre educação moderna e traços antissociais. Veja como prevenir.

Agência Diário

Publicado em 09/07/2025 às 11:10

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Veja principais sintomas e sinais. / Imagem: PikPick

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A psicóloga Essi Viding alerta para o aumento de traços psicopáticos em crianças, ligado às mudanças na sociedade. "Você nem sempre pode fazer exatamente o que lhe parece bom", afirma, criticando o excesso de individualismo.

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Segundo a especialista, do University College London, o Transtorno de Personalidade Antissocial em sua forma mais intensa pode surgir desde a infância. Fatores genéticos e ambientais se combinam de maneiras complexas, como mostram seus estudos.

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Vale lembrar que o Brasil teve um casos recentemente. Na ocasião, um especialista explicou se uma criança que chocou o Brasil ao massacrar animais era de fato uma psicopata.

Os perigos da educação centrada no ego

Viding explica que inflar demais o ego infantil pode ser tão prejudicial quanto criticar excessivamente. Crianças que se destacam muito entre pares podem desenvolver traços narcisistas e antissociais.

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"A sociedade é uma comunidade", lembra a psicóloga, defendendo o ensino de responsabilidade social desde cedo. Seus estudos mostram que ações têm consequências que afetam os outros - lição crucial para o desenvolvimento.

Por que algumas crianças desenvolvem psicopatia?

A pesquisa de Viding revelou que não há uma fórmula única. "Não podemos afirmar que certos eventos levam à psicopatia", diz, já que até traumas podem resultar em respostas diferentes.

Genética explica parte das diferenças: há genes ligados à empatia e outros a transtornos. Mas o ambiente educacional pode modular essas tendências, tornando a criação parental fator crucial de prevenção.

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Identificando os sinais precoces

Entre os principais sinais estão egoísmo extremo, falta de empatia e autoestima exagerada. Crianças que se recusam a assumir responsabilidade por ações preocupam especialistas.

Viding enfatiza que "ser pró-social não é igualmente fácil para todos", defendendo intervenções personalizadas. O equilíbrio entre necessidades individuais e coletivas na educação parece ser a melhor prevenção.

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