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Psicólogo e escritor argentino ensina a romper vínculos tóxicos

'A distância não precisa ser física, mas emocional', afirma o autor do livro 'Os 7 Pilares do Amor-Próprio'

Luna Almeida

Publicado em 04/07/2025 às 21:24

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Quando alguém ignora ou maltrata, a tendência imediata pode ser se afastar fisicamente / Freepik

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Relacionamentos desequilibrados, em que falta reciprocidade e respeito, são mais comuns do que se imagina e podem gerar grande sofrimento emocional. Diante disso, o psicólogo e escritor Walter Riso propõe uma abordagem baseada no amor-próprio e na distância emocional como estratégia para preservar a saúde mental.

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Em vez de simplesmente cortar laços físicos, ele defende um afastamento interior, com foco no autocuidado e no fortalecimento da autoestima. A técnica é uma das orientações abordadas em seu mais recente livro, Os 7 Pilares do Amor-Próprio.

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Distância emocional como proteção

Quando alguém ignora ou maltrata, a tendência imediata pode ser se afastar fisicamente. Mas Riso ressalta que o mais importante é se desconectar emocionalmente. Isso significa deixar de buscar aceitação, parar de investir energia onde não há retorno e aprender a colocar limites com firmeza, mas sem agressividade.

Ele alerta que, mesmo após o corte físico, a mente pode continuar presa à relação, especialmente quando expectativas e sentimentos ainda estão envolvidos. Por isso, é necessário voltar o olhar para dentro, reencontrando o próprio valor, a história pessoal e os sentimentos que nos definem.

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Reconectar-se consigo mesmo

De acordo com o psicólogo, reconectar-se com o próprio mundo interior fortalece o amor-próprio. Ele sugere mergulhar na própria trajetória, nas conquistas e até nas cicatrizes, como forma de construir uma base sólida de autoestima. Quando esse vínculo interno se fortalece, é mais fácil se libertar de quem não nos valoriza.

Somente a partir dessa reconexão é possível, então, encerrar o relacionamento de forma consciente. 

Riso afirma que esse processo pode ser acompanhado de frases que simbolizam o desapego emocional, como "sua opinião não me afeta" ou "sou um banco de neblina", indicando que o outro já não tem mais poder de ferir.

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Amor-próprio como prioridade

A proposta do autor é clara: deixar de tentar agradar a todo custo e priorizar o bem-estar pessoal. Ao escolher estar consigo mesmo, resgatando a própria identidade e se libertando de vínculos tóxicos, é possível alcançar uma vida mais leve e equilibrada.

Para Riso, o amor-próprio é um ato de coragem e também de liberdade. Ao afastar-se de quem não retribui ou não respeita, não se perde nada – pelo contrário, ganha-se espaço para relacionamentos mais saudáveis e verdadeiros.

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